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Reviews e Análises

Mentes Extraordinárias – Crítica

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Mentes Extraordinárias é mais um daqueles filmes franceses que devem ganhar sua versão americanizada em breve, pois a mensagem presente no filme é tão forte que precisa chegar em todo mundo. Ainda bem que temos filmes como esses chegando por aqui, apesar de quase nunca atingirem o grande público como os filmes de Hollywood.

A história narra o encontro de Louis (Bernard Campan) e Igor (Alexandre Jollien) e como a relação dos dois se desenvolve em uma “road trip” em busca do fim da solidão. Louis é um solitário agente funerário, que um dia, distraído, se envolve em um acidente com Igor, um entregador de produtos orgânicos que também é portador de paralisia cerebral. Apesar de ser gentil com Igor, Louis o dispensa e segue sua vida. Ao ter que realizar o transporte para outra cidade, de uma mulher e seu filho, ambos mortos, Louis acaba percebendo que carrega outro passageiro clandestino no carro fúnebre: Igor.

A partir daí, o filme conta a jornada pela estrada dos dois homens solitários, explorando a evolução pessoal de cada um e mostrando como as pessoas precisam apenas praticar um pouco de gentileza, tolerância e desprendimento social para serem mais felizes.

Destaque para a atuação de Alexandre Jollien, que é na vida real um filósofo que também é portador de paralisia cerebral e que conseguiu incorporar ao seu personagem a sua experiência tanto como portador de deficiência, quanto como filósofo, ao abordar frases de pensadores durante todo o filme, que ajudam a desenvolver tanto a história, como seu personagem.

Mentes Extraordinárias é um filme leve, despretensioso, que não quer levantar a bandeira do movimento sobre portadores de deficiências e como elas devem ser tratadas, mas sim um filme que tem o intuito de mostrar que com um pouco de prática da nossa própria humanidade, todos podemos viver em um mundo melhor.

Avaliação: 3.5 de 5.
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Reviews e Análises

Mickey 17 – Crítica

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Mickey 17 é o filme mais recente de Bong Joon Ho (Parasita 2019) que desta vez nos traz uma ficção científica onde a clonagem (ou seria replicação?) de seres humanos existe. Nesse universo Robert Pattinson é Mickey Barnes, um dispensável – um funcionário descartável – em uma expedição para o mundo gelado de Nilfheim.

Mickey é recriado após cada missão extremamente perigosa que normalmente acaba em sua morte. O filme segue a décima sétima versão de Mickey que também é o narrador de como ele foi parar nessa roubada. E conta como as 16 vidas passadas foram muito úteis para a sobrevivência do restante da tripulação e passageiros da nave. Tudo ocorre muito bem até que, ao chegar de uma missão Mickey 17 se deita em sua cama e Mickey 18 levanta ao seu lado.

No elenco temos Steven Yeun (Invencível) como Timo, o melhor amigo de Mickey. Naomi Ackie (Pisque duas Vezes) como sua namorada Nasha e Mark Ruffalo (Vingadores) como Kenneth Marshal o capitão da nave.

O roteiro do filme foi adaptado do romance Mickey7 de Edward Ashton e foi anunciado antes mesmo da publicação da obra. Ele é cheio de críticas sociais, algo muito comum nos trabalhos de Bong Joon Ho, que usa a nave, sua tripulação e seus passageiros como um recorte da sociedade. Com um seleto grupo cheio de regalias enquanto a massa tem que contar minunciosamente as calorias ingeridas, pessoas com trabalhos simples e outras literalmente morrendo de trabalhar em escala 7×0.

Robert Pattinson quase carrega o filme nas costas, mas Mark Ruffalo também dá um show de interpretação junto de Toni Collette. Infelizmente Steven Yeun não se destaca muito e fica dentro da sua zona de conforto, mas não sabemos se o papel foi escrito especificamente pra ele. O elenco entrega muito bem as cenas cômicas e também as dramáticas, o que não te faz sentir as mais de duas horas de filme passarem.

Mickey 17 é um filme de ficção com um pé bem plantado na realidade que te diverte do início ao fim.

Avaliação: 4.5 de 5.
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Burburinho

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