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Reviews e Análises

Destruição Final: O Último Refúgio – Crítica

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O mais novo filme de Gerard Butler e Morena Baccarin é um thriller de ação que se passa nos momentos que antecedem uma catástrofe mundial. Mais um filme onde um cometa colide com a terra, mas que consegue fugir das tramas já utilizadas em Impacto Profundo, Armageddon e outros. Na trama seguimos a família dos Garrity que entre conflitos de relacionamento dos pais tenta se reestruturar ao mesmo tempo que tenta sobreviver a colisão de um cometa com o planeta terra.

O filme trabalha na tensão do início ao fim, te levando em um turbilhão de emoções pelas suas duas horas de duração. Dirigido por Ric Roman Waugh (Invasão ao Serviço Secreto, Sem Perdão, O Acordo) o filme bem que poderia ser do Michael Bay, pois é cheio de explosões, bolas de fogo, tiro, porrada e correria. O roteiro explora bem o caos que tomaria o mundo e a civilização quando todos sabem que em alguns dias todos morrerão.

O público compra o desespero de John e Allison Garrity (Butler e Baccarin) em salvar o filho Nathan, interpretado muito bem por Roger Dale Floyd (Doutor Sono). As reviravoltas do roteiro e a tensão de que alguma coisa vai dar errado durante toda a jornada da família mantém os expectadores na pontinha da cadeira. O filme entrega exatamente o que se propõe, explosões, ação, drama, tensão e diversão.

Avaliação: 5 de 5.
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1 Comment

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  1. Simões Neto

    24 de novembro de 2020 at 16:51

    Diretor conseguiu passar urgência e tensão nas situações mostradas no filme. Bom filme.

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Reviews e Análises

Ainda Estou Aqui – Crítica

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ainda estou aqui

Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.

Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.

Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.

Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.

Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.

O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.

Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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