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Reviews e Análises

Destruição Final: O Último Refúgio – Crítica

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O mais novo filme de Gerard Butler e Morena Baccarin é um thriller de ação que se passa nos momentos que antecedem uma catástrofe mundial. Mais um filme onde um cometa colide com a terra, mas que consegue fugir das tramas já utilizadas em Impacto Profundo, Armageddon e outros. Na trama seguimos a família dos Garrity que entre conflitos de relacionamento dos pais tenta se reestruturar ao mesmo tempo que tenta sobreviver a colisão de um cometa com o planeta terra.

O filme trabalha na tensão do início ao fim, te levando em um turbilhão de emoções pelas suas duas horas de duração. Dirigido por Ric Roman Waugh (Invasão ao Serviço Secreto, Sem Perdão, O Acordo) o filme bem que poderia ser do Michael Bay, pois é cheio de explosões, bolas de fogo, tiro, porrada e correria. O roteiro explora bem o caos que tomaria o mundo e a civilização quando todos sabem que em alguns dias todos morrerão.

O público compra o desespero de John e Allison Garrity (Butler e Baccarin) em salvar o filho Nathan, interpretado muito bem por Roger Dale Floyd (Doutor Sono). As reviravoltas do roteiro e a tensão de que alguma coisa vai dar errado durante toda a jornada da família mantém os expectadores na pontinha da cadeira. O filme entrega exatamente o que se propõe, explosões, ação, drama, tensão e diversão.

Avaliação: 5 de 5.
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1 Comment

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  1. Simões Neto

    24 de novembro de 2020 at 16:51

    Diretor conseguiu passar urgência e tensão nas situações mostradas no filme. Bom filme.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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