Reviews e Análises
Casamento em Família – Crítica
Filme maneiro pra caramba. Aquele filme gostoso feito com muita diversão, por gente divertida e para divertir. Filme de sessão da tarde e para assistir em família dando boas risadas. e não podemos esquecer de citar que feito por pessoas que moram no nosso coração e tem muitas memórias afetivas de filmes gostosos. Vá assistir, vá.
O filme é dirigido por Michael Jacobs, o mesmo que produziu e escreveu a “Família Dinossauro”. E essa referência é muito boa, ainda mais porque o filme apresenta uma mesma leveza e fluidez de humor. É um filme que faz escolhas simples de câmera, e montagem de cena. Toda a escolha da direção exprime bem o clima de agradabilidade que o filme propõe mostrar, mesmo tendo tantos problemas de família demonstrados na tela.
Normalmente quando o roteiro é de mesma autoria do diretor, eu coloco no mesmo parágrafo, mas dessa vez preferi separar justamente porque o roteiro merece um destaque. A gente percebe quando existe um texto minucioso e executado em detalhe. A gente percebe também quando o texto tem uma estrutura central, mas possui uma certa abertura para o livre trabalho dos atores. Ainda mais quando colocado na mão de atores tão competentes. Um roteiro leve, que cria empatia e conexão com o público facilmente. Em vários momentos se percebe a liberdade que os atores tiveram para colaborar com o roteiro da cena, tornando a cena mais divertida.
Sobre o elenco: que elenco gostoso. Pessoas que admiramos em filmes que temos boas lembranças ao citar seus nomes. Pra começo temos o casal principal: Emma Roberts (“Família do Bagulho” de 2013 e “Amor em Little Italy” de 2018) como Michelle e Luke Bracey (“Até o último homem” de 2016 e “Elvis” 2022) como Allen. Temos a família da noiva com ninguém menos que Richard Gere (“Uma linda mulher” de 1990 e “Dança comigo” de 2004) como Howard e Diane Keaton (“Clube das desquitadas” de 1996 e “Amor, casamentos e outros desastres” de 2020) Como Grace. Da família do noivo temos Susan Sarandon (“Lado a lado” de 1998 e “Thelma e Louise” de 1991) como Mônica e William H. Macy (“Fargo: Uma comédia de erros” de 1996 e “Herança de sangue” de 2016) como Sam. Sentiu o naipe das feras?
E sobre o que é o filme? Três casais estão passando por desalinhos conjugais. O casal jovem está ameaçando finalizar sua relação e voltam para casa de seus pais para refletir achar uma solução. Resolvem marcar um jantar para suas famílias se conhecerem. Mas o prato servido no jantar foi um baita banquete de climão. E você não vai querer perder uma luta de boxe entre Sam e Howard.
Essa crítica marca como 3 de 5 como um filme mega divertido.
O filme estreia dia 23 de fevereiro nos cinemas.
Reviews e Análises
Anora – Crítica
Ganhador da Palma de Ouro do festival Cannes do ano passado, estrelado por Mikey Madison e dirigido por Sean Baker. Anora é um filme de comédia dramática para adultos. Durante o longa, acompanhamos a protagonista, Anora (Ani), uma “dançarina exótica” que ao conhecer Vanya (Ivan), um herdeiro russo, começa a trabalhar para ele e embarca numa jornada que muda sua vida.
O filme é repleto de cenas de nudez e sexo explícito que demonstram o cotidiano de uma prostituta sem qualquer eufemismo. Se não fosse por essas cenas e pelo tema sério e delicado, seria possível levar a família para assistir um filme de uma comédia que lembra Os Trapalhões. O humor é simples e enche a plateia de risadas em meio a uma obra que retrata temas pesados.
Há muitos filmes que possuem personagens simplórios, que dão a impressão de que apenas estão presentes para facilitar o desenrolar da história, o que não pode ser dito sobre esse filme. As personagens são convincentes de uma forma que é possível acreditar que cada uma delas é uma pessoa real que está resolvendo seus problemas.
O filme é comprido, chega a cansar um pouco quando está perto do fim, mas não poderia ser menor. O ritmo das cenas se faz necessário para a construção das relações das personagens. Gostei muito do filme.
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