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Reviews e Análises

Segredos de Guerra

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Ahwwwwnnn.. Nada como um bom Brokeback top gun russo. Amor em tempos de guerra literalmente podem gerar segredinhos. E esse filme se trata de um segredo que assim, néeee.. é fofo, mas segreeeedo mesmo, não muito. Faltou ali um talento em disfarçar melhor. Devia ter aprendido melhor com top gun. Mas ta valendo. E é baseado em fatos vividos em uma base da Estônia em 1977.

Esse romance dramático tem por diretor o Peeter Rebane, que não tem muitos trabalhos expressivos em sua carreira, mas não está estreando nesse universo. Fez um bom trabalho nas escolhas e montagem, mas o filme tem um ritmo um pouco desinteressante. A direção, apesar de ter um bom material nas mãos, sobre uma boa parcela da população nas trincheiras, acaba por não conseguir criar uma força que prendesse a atenção. Ahh claro, as escolhas da fotografia tb não aproveitaram muito o que ess filme poderia ter explorado. Muito pequeno.

Sergey e Roman, “Segredos de Guerra”, 2023

No Roteiro Peeter Rebane e Tom Pryor auxiliam com adaptações da história de Sergey Fetisov. E assim… é claro o desejo de mostrar e homenagear uma população de que esteve na guerra, lutou por ela e foi simplesmente apagada. A proposta é boa e o roteiro é simples e entrega bem. Não é algo grandioso, não é um texto incrível, mas é redondinho em sua proposta. Se bem que, como eu já citei, se era pra ser segredo, eles foram mal das pernas. Ta bom, vai.. Fofo, mas simplório. Ainda mais quando se trata da KGB.

O elenco traz um bom trabalho, e uma galera que não reconheci rostos. Temos Tom Pryor e Oleg Zagorodnii como, respectivamente Sergey Serebrennikov e Roman Matvejev, o par romântico e principal do filme. E Diana Pozharskaya como Luisa. uma terceira pessoa desse romance. O Elenco, apesar de não apresentar nada genial, faz um trabalho redondinho e para o que o filme se propõe, está muito bom. Cri nas personagens e seus dilemas.

Sergey e Roman, “Segredos de guerra”, 2023

Vamos ao que importa e o que lhe fará decidir se vai ou não ao cinema. É um romance na aeronáutica Rússia em tempos de treinamento militar em vias de guerra. E como sabemos, as forças armadas não são de aceitar esse tipo de comportamento, ainda mais com a KGB na base. Então um recruta e um piloto, precisam disfarçar muito bem seu afeto e suas escapulidinhas em meio ao expediente com justificativas oficiais. Porém não é sonho do recruta seguir carreira e quando sai vai buscar seu desejo maior, que é o teatro. Havia porém uma jovem, caidinha pelo recruta que ao ser deixada e ignorada, investe no piloto. Roman casa com Luisa e ainda assim Sergey continua ali por perto ganhando seu love moment, até que as coisas mudam. Vou ficando por aqui senão você não vai lá querer assistir.

Essa Crítica dá uma nota 2 de 5 pra esse filme, por ser básico. E sim, apesar disso, vale a pena ir ver.

O filme estreia dia 05 de janeiro nos cinemas.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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