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Reviews e Análises

Trem Bala – Crítica

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Que baita filmão! Não tenho outra coisa pra falar além disso. Beijo e tchau.

Tá bom.. eu tenho sim muitas outras coisas pra falar. Do mesmo diretor de Deadpool 2 (2018) e Atômica (2017) e foi produtor dos 3 filmes lançados de John Wick (chupa!!). David Leitch mostra que sabe bem o que está fazendo.

Brad Pitt como Ladybug, Trem Bala, Sony Pictures, 2022

O elenco traz tanto rosto conhecido e atores famosos que vamos aqui focar só em uma parte do núcleo central. E nele contam nada menos do que Brad Pitt no papel de Ladybugg, Joey King como Prince, Aaron Taylor-Johnson como Tangerina (sim, como a fruta), Brian Tyree-Henry como Limão (sim, também como a fruta) e dai você vai ter Hiroyuki Sanada, Andrew Koji, Sandra Bullock, Masi Oka, Zazie Beetz, Karen Fukuhara e não acaba a lista de nomes conhecidos e que você com certeza elogia o trabalho. E que aqui estão igualmente excelentes.

Trem Bala, Sony Pictures, 2022

Tem hora que um cgi se entrega ali, outro vacilo na física aqui, mas nada que prejudique o filme e faça você perder a imersão. Muita ação bem construída e um roteiro maravilhoso. A comédia do filme está de parabéns pela qualidade e execução. E as cenas são de uma fotografia excelente, apesar de não ter apostado em nada excepcional. Mas alguns planos são maravilhosos.

Aaron Taylor-Johnson como Tangerina, Brian Tyree-Henry como Limão, Trem Bala, Sony Pictures, 2022

Ta bom, rasguei seda, mas do que se trata mesmo o filme? Cinco assassinos são contratados por diferentes agentes para uma missão que basicamente envolve uma maleta de dinheiro e ouro e um jovem, filho do líder da maior máfia japonesa. Com interesses conflitantes, a coisa começa sair um pouco do controle gerando situações com muita ação e comicidade, mas foca na ação. Acontece tanta coisa que essa resenha não daria conta de dar mais detalhes sem entrar em spoilers.

Joey King como Prince, Trem Bala, Sony Pictures, 2022

Se vale a pena o filme? Vale demais! Essa crítica vai ter que dar 5 porque não podemos dar 4,8. (Lembra a coisa da física e do vazamento do cgi? Pois é… eu ia ser chato.)

Avaliação: 5 de 5.

O filme estreia dia 04 de agosto nos cinemas.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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