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Reviews e Análises

Super Mario Bros: O Filme – Crítica

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Você sabe muito bem qual é o Mario. Ele mesmo! O Encanador italiano mais queridinho do mundo. Falo isso sem risco de errar e aqui o filme não decepciona. Vou te dizer que realmente o filme está muito bonito e evoca muitos sentimentos para fãs. Se vale a pena? Vale demais. Não só para crianças, mas também para adultos e para os amantes do game.

“Super Mario Bros: o Filme”, Universal Pictures, 2023

A animação é dirigida por Aaron Horvath, que também foi diretor de “Jovens Titans em ação! nos cinemas” de 2018, e Michael Jelenic, em seu primeiro trabalho como diretor no cinema. Um ótimo trabalho de montagem e de planejamento das cenas. O ritmo está excelente, fazendo jus ao universo gamer. Possui uma comicidade na medida certa, cria uma dinâmica dramática na medida do universo das personagens. O que já conhecemos do trabalho dele em Jovens Titans.

O roteiro tem as mãos de Matthew Fogel, roteirista também de “Vovó… zona 3: tal pai, tal filho” de 2011, “Uma aventura lego 2” de 2019 e “Minions 2: A origem de Gru” de 2022. Uma história enxuta, objetiva e redondinha. Apresentação do universo, das personagens, dos ‘mundos’, todas muito bem apresentadas e construídas. Quero dar uma atenção em dar luz ao que importa para a história, sem ficar gastando tempo contando besteirinhas, e nem tirando soluções do nada. Roteiro redondinho.

“Super Mario Bros: o Filme”, Universal Pictures, 2023

Sobre elenco, você sabe: dublagem altera a percepção toda. Uma coisa que me chamou a atenção é que nos créditos eles trataram os dubladores nacionais como elenco principal. Um baita respeito com os dubladores nacionais. E vamos pra lista com personagem – dublador original – dublador nacional:

  • Mario – Chris Pratt (“Guardiões da Galaxia” de 2014 e “Jurassic Word: O mundo dos Dinossauros” de 2015) – Raphael Rossatto (“Guardiões da Galaxia” de 2014 e “Jurassic Word: O mundo dos Dinossauros” de 2015)
  • Luigi – Charlie Day (“Férias frustradas” de 2015 e “Círculo de fogo: a revolta” de 2018)-  Manolo Rey (“De volta para o futuro” de 1985 e “Homem aranha: sem volta pra casa” 2021)
  • Princesa Peach – Anya Taylor-Joy (“Vidro” de 2019 e “O Homem do Norte” 2022) – Carina Eiras (“Vidro” de 2019 e “O Homem do Norte” 2022)
  • Bowser – Jack Black (“Trovão Tropical” de 2008 e “Jumanji: Bem vindo a selva” de 2017) – Márcio Dondi (“Vingadores: Era de Ultron” de 2015 e “O Irlandês” de 2019)
  • Toad – Keegan-Michael Key (“Esposa de mentirinha” de 2011 e “Férias Frustradas” de 2015) – Eduardo Drummond (“Ted” de 2012 e “SHAZAM!” de 2018)
  • Donkey Kong – Seth Rogen (“Vizinhos” de 2014 e “Os Fabelmans” de 2022) – Pedro Azevedo (“SHAZAM!” de 2019 e “Thor: amor e Trovão” 2022)
“Super Mario Bros: o Filme”, Universal Pictures, 2023

Mas vamos falar sobre o que é o filme. Mario e seu irmão Luigi resolvem abrir sua empresa de encanadores, mas não estão indo muito bem em seus primeiros passos. Por um acidente hidráulico na cidade que eles vão se arriscar a resolver, acabam por encontrar um caninho verde que os leva para um mundo fantástico, mas também acaba os separando. Nesse mundo dividido em diferentes terras, Mario conhece Toad que o apresenta a princesa Peach, que está apreensiva com o iminente ataque do vilão Bowser e precisa do apoio do povo Kong. E o Plano do vilão Bowser é realmente muito mal, mas não contava com o que Mario e Luigi podem fazer quando estão Juntos. Essa aventura é para toda a família e vai te divertir bastante. Não vou falar mais porque quero ver seu comentário aqui contando sua experiência.

Essa crítica da 5 de 5. Já com vontade de pegar o console.

Avaliação: 5 de 5.

O filme estreia dia 06 de abril nos cinemas.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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