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QueIssoAssim 286 – Máquina Não Gagueja (O Verdadeiro Problema das I.A.S)
No episódio de hoje, Brunão e Baconzitos convidam Andreia, especialista em programação de I.A.S, para um papo franco e realista sobre os perigos e os verdadeiros problemas das Inteligências Artificiais. O que é o tal do problema do alinhamento? Aonde vamos chegar com os ChatBots, as I.A.S de imagem e as assistentes pessoais? Será que ficaremos obsoletos em nossos trabalhos? Qual o limite ético da tecnologia?
Nosso futuro está em pauta aqui para lançarmos na esfera pública a discussão e deixar o alerta.
Aproveite e escute o Livros em Cartaz sobre o livro Eu, Robô, de Isaac Asimov. Clique aqui.
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QueIssoAssim
QueIssoAssim 316 – Senna (2024)
Éééééé do Brasiiiiiiiil! Bem amigos do QueIssoAssim, hoje estamos falando direto de Interlagos, ao lado de Brunão, Baconzitos e Plínio, para acompanhar mais um Grande Prêmio da Fórmula Um. E lá vem o Senna na reta curva, pilotando o carro da Netflix, em mais um podcast falando de uma série que deu orgulho de ser brasileiro!
É na ponta dos dedos! Com emoção à flor da pele, amigo! Haja coração, Monjinha!
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Relatos Selvagens: 10 anos após lançamento, longa indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional será reexibido nos cinemas
Paixão
31 de agosto de 2023 at 02:05
Não podiam ter colocado um sensor de calor tipo o dos Predadores nesse “carro inteligente”?
Rafael Beraldo Dourado
31 de agosto de 2023 at 08:41
Durante aulas de animação, mediante a preocupação dos alunos com o quanto a inteligência artificial está se mostrando capaz de “fazer arte” e o que isso pode significar de prejuízo, eu costumo explicar a eles o seguinte panorama:
Há algumas décadas, pra produzir um desenho animado, o investimento estrutural era gigantesco. Dezenas de animadores eram necessários, muito material, acetato, tinta, câmera de captura… Somente quem podia botar muita grana de início e suportar um longo período sem retorno conseguia sobreviver nesse mercado, que inclusive tinha pouquíssimo espaço para dar saída. Desenho animado só o que a emissora local decidisse passar ou o que tivesse fôlego pra chegar em locadora, tudo gerando alto custo inicial com alto risco de não retorno do investimento. No Brasil, o que tínhamos de animação, desconsiderando iniciativas pontuais como os longas da Turma da Mônica e os do Oto Guerra, era quase que exclusivamente propaganda. 30 segundos na TV, anunciando um produto. Ok que um projeto desse era complexo o suficiente para ocupar diversos profissionais por várias semanas, e ainda ficava no ar por muito tempo, mas ainda assim o gargalo pra entrar nesse meio era extremamente afunilado.
Graças ao avanço da tecnologia que eu, que em 1997 nem computador em casa tinha, pude não só ter um site na internet (estagiei num provedor e me deixavam usar a estrutura fora do horário de trabalho, o embrião do site dos Sapo Brothers nasceu lá), estava produzindo, sozinho, o que precisaria de muito mais gente pra fazer. E graças a esses avanços pude trabalhar na área, hoje inclusive lecionar na área, manter meu canal etc. Algo impensável lá atrás. Mas a galera lá daquela época vocifera contra esses avanços. Porque o caminho deles no analógico já estava traçado, a barreira da entrada de novos era alta, e há aquela percepção que o esforço, por si só, é um valor absoluto atribuído ao resultado artístico. Defendem que os novos profissionais façam formações ainda mais demoradas, fazendo primeiro do jeito antigo, lento, pouco produtivo, sob alegação de que falta refinamento artístico e “formação clássica” na nova geração. Ou seja, quem já faz, reclama de quem tá vindo fazer. Mal comparando, a inteligência artificial vem como uma ferramenta que vai permitir que muito mais coisa seja feita em muito menos tempo. Se, por um lado, vai substituir, de fato, várias funções, por outro, vai permitir que mais coisa seja feita. Se ao invés de termos 10 pessoas trabalhando pra um projeto, podemos ter cada pessoa desenvolvendo o seu próprio. Do ponto de vista ao menos de conteúdo, é uma explosão ainda maior de possibilidades, conteúdos mais nichados, mais específicos, mais visões, mais histórias pra serem contadas.
Claro, isso é ser poliana. Que eu tendo a ser um pouco, mesmo. Mas a ideia é tranquilizar que, ao mesmo tempo que uma vaga desaparece aqui, surge outra acolá. Não que não seja necessário providenciar condições para que quem esteja no meio desses tumultos possa sobreviver com dignidade, e aí sim temos necessidades de políticas públicas que possam dar conta de não deixar naufragado no meio do turbilhão de avanços nos atingindo. Mas eu não fico nada confortável em apontar o dedo contra qualquer dos avanços recentes, mesmo os das redes sociais consideradas tão nocivas. Os meus personagens não passariam de uma vaga lembrança dum jornal de bairro de 1993 não fosse tudo o que temos em volta de nós hoje. Eu gosto de me confortar acreditando que o caminho é mais conforto pra todo mundo, com menos trabalho. Se for pra sonhar com um futuro “refém” de inteligências artificiais, que seja o de Star Trek (se bem que lá na primeira temporada de Pikard os robôs tavam ficando malucos, então, sei lá)