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QueIssoAssim 268 – Pantera Negra Sem Pantera Negra
No episódio de hoje, Brunão, Baconzitos e Plínio conversam sobre o último filme da fase 4 da Marvel nos cinemas: Pantera Negra: Wakanda Forever. O que funcionou e o que deu errado? Não escalar alguém para substituir Chadwick Boseman no papel de T’Challa foi a melhor escolha? E o Namor de origem asteca/maia funciona? Descubra essa e quem é a dona do pandeiro mais incrível da Marvel nesse QueIssoAssim!
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QueIssoAssim 314 – Nerfaram o Coringa (Coringa: Delírio a Dois)
O segund filme do coringa, o jocker, o palhaço tem tudo menos o Coringa. Brunão, Baconzitos e Plínio Perrú analizam o cinema arte que é a sequência de Coringa, e alfinetam até o Scorcese junto de Todd Phillips, Lady Gaga e Joaquim Phoenix.
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Rafael B. Dourado
25 de novembro de 2022 at 15:31
Talvez um dos principais pontos positivos da Marvel em relação ao primeiro filme do Pantera Negra e o que se seguiu depois é ela ter resistido ao apelo de uma parte da audiência de querer CONCORDAR com o vilão. Killmonger continua errado e eles não tentam “contextualizar” o erro do que ele propunha no primeiro filme. Acaba sendo não querer ser igual a ele o que motiva a Shuri ao desfecho da história, e nisso eu bato palmas. Foi um choque pra mim vê-lo naquela cena e por um segundo eu achei que eles se curvariam a essa percepção mas a reação da personagem ficou condizente com os valores… Do irmão. Mesmo que a atriz tenha dificuldade em entregar isso. Aliás, percebe-se a dificuldade em criar um personagem tridimensional quando ele faz parte de alguma “condição” que precise ser valorizada a qualquer custo (é onde a galera chama de lacração, mas não é bem isso). O próprio Namor, vilão, tá errado e ponto. Não tinha uma placa ou indicação que não era pra furar lá onde tava o navio, nem nenhuma indicação futura que aquele ponto geográfico chegaria na Atlântida mexicana, o que faz aquela CHACINA em cima dos marinheiros e da pesquisadora totalmente gratuita. Daquele ponto em diante, eu estava torcendo contra o pessoal de azul, e se a intenção do filme foi essa, parabéns, cumpriu.
Aí quando resolvem contar sobre os Atlantes do Pacífico, nem achei tão longo assim. Até fiz uma conta de cabeça se meio século daria tempo de ter um exército tão potente capaz de destruir todas as nações do mundo, mas tudo bem, eles tem super poderes e armas de vibraninum, que, mesmo rústicas, são suficientes pra fazer tudo o que o roteirista quiser.
Nos quadrinhos o Namor sempre teve cara de arrombado, e eu nunca li uma HQ dele, só conhecia a cara mesmo e era fácil não ir com a cara dele. A Jessica Alba merece coisa melhor. No filme, talvez aí também por conta dessa preocupação com representatividade, ele não é um “vilão de verdade’, há uma “causa nobre” e se a cientista não fosse também uma personagem de representatividade, talvez o caminho seria “então que morra”. Agora, já pensou se a cientista fosse a Sue Richards? Já podia começar daí um gancho pro Quarteto Fantástico (que também teve essa oportunidade na série da Wandavision então melhor deixar isso pra lá).
Agora, me incomodou demais como Wakanda encolheu. Por mais que tenha uma panorâmica da cidade, as cenas concentradas lá na feirinha e no riachinho e depois na montanha diminuíram muito a imponência do país. O mesmo acontece com a Atlántida do Pacífico, que parece se resumir aquele templo e mais nada (cadê o exército?). Talvez isso tenha ajudado a não estranhar tanto a batalha entre as duas nações mais poderosas do planeta se resumir a uma briga no barquinho mais aerodinamicamente questionável do mundo (lembra um pouco o que aparece no desenho francês “Bicicletas de Belleville”).
E quanto ao Tchatchalinha… Pode mandar ele pro planeta onde o Hulk ficou pra ele voltar já na idade de ser o novo Pantera Negra e devolver a Shuri pra função de controladora remota dos equipamentos, já que, em home office ela pode ficar sem tomar a vacina que não põe ninguém em risco.
Diogo Lopes Bastos
4 de dezembro de 2022 at 13:03
Gostei do programa e a homenagem que fizeram ao Chadwick foi espetacular. A Rainha Ramonda foi uma grata surpresa pela parte dramática e mostrando a força que tem como Rainha e principalmente Mãe, a morte dela foi inesperada.
A origem do Namor ficou bem diferente das HQs e me agradou muito mais, conseguindo mostrar como o povo dele foi forçado a sair de seu lar para sobreviver e essa raiva ficou acumulada por muito tempo, o personagem é bem desenvolvido e compreende suas motivações e tem um grande futuro no MCU.
A Shuri durante o filme foi mostrando uma maturidade em lidar com situações e sabendo se virar em outras, mas como Pantera Negra não me convenceu e espero que não fique no posto por muito tempo, as cenas de ação continuam incríveis e as Dora Milaje são um show a parte.
Fica claro que o filme passou por muitas mudanças de roteiro e o resultado final foi OK, mas abaixo do primeiro filme, espero que com o Multiverso vindo aí me tragam novamente um Killmonger ou até mesmo a Rainha Ramonda como Pantera Negra.