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Reviews e Análises

Perdido em Londres – Crítica

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Que coisa maluuuca! Isso é ideia de quem tem dinheiro e quer gastar e não sabe onde.. Woody Harrelson apresenta um processo completamente desafiador, mas olha, angustiante. Ou seja, entregou tudo o que prometeu. O filme é bom em um nível que a gente fica chocado. E é um filme baseado em fatos, hein.

Wood Harrelson e Owen Wilson, “Perdido em Londres”, Synapse, 2022

O filme tem direção e roteiro de Woody Harrelson. Acho que ninguém pode contar a sua história melhor que você mesmo. Mas aqui eu quero entender como é que esse ser conseguiu conduzir a direção de cena. É sério. Haja ensaio e arrocho pra entrar tudo alinhado porque depois que deu o “Ação”, os atores perderam o direito de errar. Assista e você vai entender.

De atuação e elenco eu acho que está fenomenal. Apesar de ser bem simples, é complexa a execução. Porque o filme é complexo em si. Pense um filme inteiro em um take só. A câmera acompanhando o ator principal e acompanhando os coadjuvantes em um elenco relativamente pequeno. Woody Harrelson (“Um tira acima da lei”, 2011, “Truque de mestre”, 2013) como ele mesmo, Daniel Radcliffe ( O Harry Potter) como ele mesmo, e Owen Wilson (“Marley e eu”, 2008, “Os estagiários”, 2013) como (adivinha só) ele mesmo.

Woody Harrelson, “Perdido em Londres”, Synapse, 2022

O filme, é baseado em uma noite muito louca na vida de Woody, onde estourou o escândalo de uma traição a sua esposa. O filme passa quase que inteiro em tempo real, na sequência de fatos I NA CRE DI TA VEIS, entre ele tentar se desculpar e fugir de uma enrascada. Tem cena de jantar, de fuga, de briga, balada, cadeia e tudo sem tirar de dentro. Tu crê? eu não posso contar mais pra não estragar sua experiência. 

Essa crítica da um 4,5 de 5 para esse filme que vale bem a pena.

Avaliação: 5 de 5.

O filme estreia dia 16 de Dezembro nas plataformas digitais para compra e aluguel.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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