Reviews e Análises
Pânico VI – Crítica

Acaba nuncaaaaaa… Mas ok. Tá um bom filme. Como um bom filme de terror serial killer e com muuuuito sangue, maaaaaaaas muuuuuuuuiiiiiiiito sangue, esse filme pede umas suspensões de descrença e não faça muitas perguntas. Contudo, o filme apresenta uma excelente dinâmica e foi beeem melhor do que eu imaginava.

Ele tem a direção de Matt Bettinelli-Olpin, mesmo de “Casamento sangrento” de 2019 e “Pânico” de 2022. E com ele tem as mãos também de Tyler Gillett, que divide com Matt as outras duas obras citadas. E aqui, fazem um excelente trabalho, apesar de repetir algumas fórmulas do filme anterior, o filme funciona bem. Não trabalha com jump scares, mas extrapola nos efeitos e cenas de perseguição, como um bom filme da franquia. Apesar de algumas coisas um tiquinho “exageradas”, de modo geral o filme é bem coerente e a direção se mostra com um trabalho muito bom. As câmeras, os efeitos, as coreografias, o trabalho de atuação e tudo mais, foram muito bem conduzidos.
O roteiro já tem as mãos de James Vanderbilt (“Independence Day: o ressurgimento” de 2016 e “Pânico” de 2022), Guy Busick (“Casamento Sangrento” de 2019 e “Pânico” de 2022) e com o autor original da franquia Kevin Williamson (Todos os filmes da franquia “Pânico” e “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” de 1997). O roteiro tem lá suas falhas e seus exageros, mas se não tivesse não seria nem pânico e nem de terror. Vamos lá, é exageradinho mesmo, mas por tentar apresentar muitos momentos realistas, acaba transferindo uma camada extra de medo. A estrutura das cenas foram muito bem feitas e os diálogos críveis e bem funcionais. O roteiro acertou.

De elenco, temos um time bem bacana hein. Começando com Melissa Barrera (“Em um Bairro em Nova York” de 2021 e “Pânico” 2022) como Sam Carpenter, alvo principal do Ghostface nessa trama. Jenna Ortega (“A vida depois” de 2021 e “Vandinha” de 2022) como Tara Carpenter, irmã mais nova de Sam. Temos o Resgate de Courteney Cox como Gale Weathers e Hayden Panettiere como Kirby Reed, que foram alvos do Ghostface em outros filmes. Do ultimo filme (de 2022) resgataram Jasmin Savoy Brown como Mindi Meeks-Martin e Mason Gooding como Chad Meeks-Martin, irmãos sobreviventes. E trazem agora Dermot Mulroney como Detective Bailey, Liana Liberato como Quinn Bailey e Jack Champion como Ethan. O elenco tem um trabalho muito crível e realmente um trabalho de personagem muito bom. As cenas e contracenas funcionam muito bem e inclusive se percebe um entrosamento no elenco. Não deixa a desejar não, mas também não vou dizer que é digno de Oscar. Sabe quando você faz o seu trabalho direitinho? Pois bem. É isso.

E sobre o que é? Tu jura que você não sabe? É o de sempre na franquia. Alguém veste essa máscara maluca e sai matando gente por aí. Agora pensa comigo: qual é a máscara original? Já que se popularizou tanto o personagem na cultura pop. Será que existe mais de uma? E se em cada filme os assassinos usassem uma máscara diferente? E se o assassino não quisesse apenas matar fisicamente? As perguntas são muitas. Mas o que se sabe é que essa máscara e os que as vestiram, conquistaram fãs. E é por isso que Sam teme tanto por sua vida e pela de sua irmã, Tara. Cuidado em quem confia e não atenda ao telefone. Mas atenda ao chamado para ir ao cinema para saber mais sobre esse filme que está valendo muito a pena. Um spoiler: O Ghostface mata alguém.
Essa crítica da 4 de 5 para esse filme e diz: vá assistir.
O filme estreia dia 09 de Março nos cinemas.

Reviews e Análises
Mickey 17 – Crítica

Mickey 17 é o filme mais recente de Bong Joon Ho (Parasita 2019) que desta vez nos traz uma ficção científica onde a clonagem (ou seria replicação?) de seres humanos existe. Nesse universo Robert Pattinson é Mickey Barnes, um dispensável – um funcionário descartável – em uma expedição para o mundo gelado de Nilfheim.
Mickey é recriado após cada missão extremamente perigosa que normalmente acaba em sua morte. O filme segue a décima sétima versão de Mickey que também é o narrador de como ele foi parar nessa roubada. E conta como as 16 vidas passadas foram muito úteis para a sobrevivência do restante da tripulação e passageiros da nave. Tudo ocorre muito bem até que, ao chegar de uma missão Mickey 17 se deita em sua cama e Mickey 18 levanta ao seu lado.
No elenco temos Steven Yeun (Invencível) como Timo, o melhor amigo de Mickey. Naomi Ackie (Pisque duas Vezes) como sua namorada Nasha e Mark Ruffalo (Vingadores) como Kenneth Marshal o capitão da nave.
O roteiro do filme foi adaptado do romance Mickey7 de Edward Ashton e foi anunciado antes mesmo da publicação da obra. Ele é cheio de críticas sociais, algo muito comum nos trabalhos de Bong Joon Ho, que usa a nave, sua tripulação e seus passageiros como um recorte da sociedade. Com um seleto grupo cheio de regalias enquanto a massa tem que contar minunciosamente as calorias ingeridas, pessoas com trabalhos simples e outras literalmente morrendo de trabalhar em escala 7×0.
Robert Pattinson quase carrega o filme nas costas, mas Mark Ruffalo também dá um show de interpretação junto de Toni Collette. Infelizmente Steven Yeun não se destaca muito e fica dentro da sua zona de conforto, mas não sabemos se o papel foi escrito especificamente pra ele. O elenco entrega muito bem as cenas cômicas e também as dramáticas, o que não te faz sentir as mais de duas horas de filme passarem.
Mickey 17 é um filme de ficção com um pé bem plantado na realidade que te diverte do início ao fim.
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