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O Peso do Talento – Crítica

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O Peso do Talento é uma comédia de ação com Deus no papel principal. Nicolas Cage interpreta a si mesmo (ou pelo menos uma versão bizarra) e está, como já aconteceu na vida real, quebrado financeiramente. Hollywood já não funciona muito para ele e os papéis minguaram. Eis que surge seu agente Richard Fink (Neil Patrick Harris) com uma possível solução: um bilionário da Espanha quer Nicolas em sua festa de aniversário. A contrapartida: um milhão de dólares.

A partir do momento em que Nick Fucking Cage topa, começa uma sucessão de situações engraçadíssimas entre o fã, interpretado por Pedro Pascal, e seu ídolo. Até que o ator é convocado pela CIA para espionar o anfitrião que seria um lorde do crime.

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O filme é uma ode à Nicolas Cage. Parece o multiverso Cage em ação. São referências a vários dos filmes anteriores dele, bem como novas situações que ficarão guardadas na cabeça do fã. Com uma trama movimentada escrita totalmente nos moldes dos filmes de ação dos anos 90, o filme é uma homenagem a um dos atores que menos se levam à sério na indústria.

Se você é fã de Nicolas Cage, com certeza vai se divertir. Se não é, pode achar estranho no começo mas depois vai entrar na zoeira. Pipoca, refri e risadas. Um dos mais divertidos do ano, com certeza!

Avaliação: 5 de 5.
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1 Comment

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  1. Valdir

    12 de maio de 2022 at 11:15

    Brunão, você foi certeiro ao falar sobre deus. Deus não se leva a sério, isso faz com os hereges não entendam o emitam inverdades, ofensas, maldizeres.

    A partir do momento em que você entende que ele está curtindo o trabalho dele, sem compromisso, ou neuras, você passa a curtir também.

    Esse é o caminho.

    PS: Precisamos falar sobre PIG. O filme do ano de 2021.
    bjos

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Ainda Estou Aqui – Crítica

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ainda estou aqui

Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.

Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.

Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.

Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.

Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.

O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.

Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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