Reviews e Análises
Liga dos super pets

E chega aos cinemas mais uma animação divertida com o selo Warner Bros. A Liga dos Super Pets é um filme bem família, com bom humor, uma profundidade razoável que os personagens merecem e os adultos que vão acompanhar também.

O filme carrega o selo DC e Warner, o que por sí já falam de qualidade técnica, mas pode arrepiar a nuca de alguns fãs. Apesar de trazer novas origens, o filme é bem construído e amarrado. É inteligente em suas propostas e soluções, com muitas situações que geram identificação para quem é dono de pet.
Dirigido e com roteiro de Jared Stern (Os Estagiários, 2013; Lego ninja Go: o filme, 2017), traz na dublagem original Dwayne Johnson como Kripto, Kevin Hart como Ace, Kate McKinnon como Lulu, Keanu Reeves como Batman entre outros.
JA na Dublagem Brasileira temos Marcelo Garcia como Kripto, Duda Espinoza como Ace, Flavia Fontenelle como PB o porco barrigudo, Sérgio Stern como Chip e Ghilherme Briggs como Superman, entre outros. E mais uma vez a dublagem brasileira arrebenta na sua atuação.

Mas e do que se trata a história? Após apresentar a origem de Kripto, mostra como o melhor amigo do homem, nesse caso do Super Homem também pode sentir ciúmes. Mas isso não é nada quando os planos do Lex Luthor, que já são mãos erradas, caem em mãos erradas. Pets de uma loja de adoção ganham poderes, a cidade corre perigo, a liga da justiça cai em apuros. Quem eles vão chamar? Kripto forma sua própria liga para combater o mal. Será que irão conseguir? Ficou curioso sobre como tudo isso se desenrola?

O filme estréia dia 28 de julho nos cinemas. E vai um micro spoiler aqui: O filme tem duas cenas pós crédito. Então não saia antes einh.
Essa crítica da 4,5 para essa animação. Leve a família. Vale muito o ingresso.
Reviews e Análises
Lispectorante – Crítica

Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.
Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.
Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.
A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!
Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.
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