Reviews e Análises
John Wick 4 – Baba Yaga – Crítica

John Wick segue uma fórmula, de sucesso, e a entrega de uma forma muito boa. Keanu Reeves está de volta chutando bundas, dando tiro, levando porrada, mancando e mostrando que um bom terno pode salvar sua vida. Creio que a série John Wick trouxe (novamente) à tona o filme de ação criado por dublês, o que é muito bom para a indústria. Filme onde a ação é pela ação, onde qualquer motivo pra ter briga é um bom motivo, e onde o roteiro é repleto de “e eles brigam”.
E é isso que ele entrega: um filmão de ação pra assistir comendo pipoca com refri. Com cenas de luta surreais, onde o ator principal começa a mostrar a idade. Na primeira cena de ação, que é bem longa, podemos ver Keanu errando o movimento em alguns momentos… Mas é o Keanu, em todas as cenas. Até dirigindo o carro, eles tiraram as portas do carro e iluminaram ele bem pra mostrar que é o Keanu ali dirigindo o carrão no meio do caos.
Temos a volta de quase todo o elenco dos filmes anteriores, Laurence Fishburne, Lance Reddick, Ian McShane, Donnie Yen e muitos outros engrandecem o filme que é uma maravilha visual. Com locações maravilhosas, fotografia incrível, muita ação e uma pitada de comédia aqui e ali pra poder respirar.
Nesse filme, John Wick continua na busca de sua liberdade e vai ao limite da organização de assassinos para encontrá-la. Ele viaja ao redor do globo e é perseguido por um novo inimigo (Bill Skarsgard) e uma penca de assassinos que querem o prêmio em sua cabeça. É diversão do início ao fim e vale demais o ingresso e as guloseimas.

Reviews e Análises
Mickey 17 – Crítica

Mickey 17 é o filme mais recente de Bong Joon Ho (Parasita 2019) que desta vez nos traz uma ficção científica onde a clonagem (ou seria replicação?) de seres humanos existe. Nesse universo Robert Pattinson é Mickey Barnes, um dispensável – um funcionário descartável – em uma expedição para o mundo gelado de Nilfheim.
Mickey é recriado após cada missão extremamente perigosa que normalmente acaba em sua morte. O filme segue a décima sétima versão de Mickey que também é o narrador de como ele foi parar nessa roubada. E conta como as 16 vidas passadas foram muito úteis para a sobrevivência do restante da tripulação e passageiros da nave. Tudo ocorre muito bem até que, ao chegar de uma missão Mickey 17 se deita em sua cama e Mickey 18 levanta ao seu lado.
No elenco temos Steven Yeun (Invencível) como Timo, o melhor amigo de Mickey. Naomi Ackie (Pisque duas Vezes) como sua namorada Nasha e Mark Ruffalo (Vingadores) como Kenneth Marshal o capitão da nave.
O roteiro do filme foi adaptado do romance Mickey7 de Edward Ashton e foi anunciado antes mesmo da publicação da obra. Ele é cheio de críticas sociais, algo muito comum nos trabalhos de Bong Joon Ho, que usa a nave, sua tripulação e seus passageiros como um recorte da sociedade. Com um seleto grupo cheio de regalias enquanto a massa tem que contar minunciosamente as calorias ingeridas, pessoas com trabalhos simples e outras literalmente morrendo de trabalhar em escala 7×0.
Robert Pattinson quase carrega o filme nas costas, mas Mark Ruffalo também dá um show de interpretação junto de Toni Collette. Infelizmente Steven Yeun não se destaca muito e fica dentro da sua zona de conforto, mas não sabemos se o papel foi escrito especificamente pra ele. O elenco entrega muito bem as cenas cômicas e também as dramáticas, o que não te faz sentir as mais de duas horas de filme passarem.
Mickey 17 é um filme de ficção com um pé bem plantado na realidade que te diverte do início ao fim.
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