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Reviews e Análises

Em Um Bairro de Nova York – Crítica

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Em Um Bairro de Nova York (In the Heights) é um belíssimo musical baseado no musical da Broadway. Dirigido por Jon M. Chu (Truque de Mestre 2, Ela Dança, Eu Danço 2) e com estória de Quiara Alegría Hudes, o filme se passa no bairro de Washington Heights, no norte de Manhattan; onde a gentrificação está expulsando os moradores e os negócios ao aumentar os aluguéis e transformar o bairro em área nobre.

Usnavi (Anthony Ramos) é o dono da mercearia local que junta dinheiro para realizar seu Sueñito, seu pequeno sonho de vida; ele também é o narrador do filme que foca nos sonhos e na realidade das pessoas do bairro que está sendo mudado pela especulação imobiliária. Melissa Barrera interpreta Vanessa, o par romântico de Usnavi, algo obrigatório para um musical. No elenco temos ainda Leslie Grace, Corey Hawkins, Olga Merediz, Jimmy Smits, Gregory Diaz IV e até uma pontinha de Marc Anthony.

As 2h 23m de filme passam despercebido no meio de várias canções que misturam inglês e espanhol e um espetáculo de danças muito bem coreografadas aliadas a uma ótima fotografia.

Um filme que não deixa nada a desejar além da vontade de assistir de novo.

Avaliação: 5 de 5.
Fonte: Distribuição
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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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