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Reviews e Análises

D.P.A 3: Uma Aventura no Fim do Mundo – Crítica

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O terceiro filme da turma dos Detetives do Prédio Azul, programa infantil do canal de tv a cabo Gloob e febre entre a garotada entre os 4 e 10 anos, traz uma aventura bem diferente do que os fãs estão acostumados. Dessa vez, Bento (Anderson Lima), Pippo (Pedro Henrique Mota) e Sol (Letícia Braga) se juntam a Berenice (Nicole Orsini) para resgatar a outra metade de um medalhão e, com isso, salvar a vida de seu amigo Severino (Ronaldo Reis), que está dominado pelo espírito de um velho bruxo.

Com participações especiais de Lázaro Ramos, Alinne Moraes, Alexandra Richter e Klara Castanho, a equipe vai passar por diversos desafios, entre locações na Patagônia. O filme é bem movimentado, com efeitos especiais modestos mas condizentes com o orçamento e um roteiro sem muita lógica e com soluções fáceis, mas que não trata seu público principal como idiotas.

Para o público adulto, vale para conhecer o trem do fim do mundo e se programar para realizar o passeio real em Ushuaia, na Argentina. Para os pais é uma razoável distração pra curtir os filhotes e sobrinhos. Para a garotada é diversão na certa. Vale para aqueles domingos à tarde sem muita pretensão.

Avaliação: 3 de 5.
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1 Comment

1 Comment

  1. Rafael Beraldo Dourado

    23 de abril de 2022 at 20:33

    Que legal ver uma crítica assim, empolgada, com um conteúdo que não tem pretensão de ser anda além de divertido!

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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