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Reviews e Análises

Como Cães e Gatos 3 | Crítica

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Com a reabertura dos cinemas voltam as estreias e entre elas está Como Cães e Gatos 3: Peludos Unidos. Na terceira película da franquia, a trégua de 10 anos na guerra pela posição de melhor amigo do homem é abalada. Um novo vilão, auto denominado de “o mais nefasto que o mundo já viu”, invade as redes de celular e wi-fi para manipular caninos e felinos a entrarem em conflito.

Usando animais bem treinados e uma boa pincelada de cgi, a gata Gwen e o cachorro Roger se unem para salvar suas espécies da guerra, enquanto seus donos se isolam em seus videogames e celulares. Nessa sequência usam-se mais animais do que apenas cães e gatos dos filmes anteriores, com uma pet-shop sendo um dos locais predominantes da história. O filme é bem leve e trata os assuntos dos relacionamentos dos adolescentes com seus pais de forma superficial e sem muito drama, focando na comédia e na relação dos dois.

Focado para o público infantil, ele não se prende em resolver os problemas de Max (Callum Seagram) e Zoe (Sarah Giles). Os dois adolescentes que moram no mesmo prédio, Zoe com seu pai músico e sem dinheiro e Max com sua mãe que quer que ele se torne um astro do tênis. O filme abusa de patas falsas e, muitas vezes, composição para colocar os animais na mesma cena. Isso aliado com o CGI que falha aqui e ali em nos enganar ao fazer os animais falarem, ajuda a nos remover da ilusão. A atuação dos animais também deixa a desejar em algumas cenas onde o cachorro Roger atua como se estivesse aparentemente desconfiado, mas a dublagem retrata um dia corriqueiro.

Dirigido por Sean McNamara, o filme não é uma obra prima mas também não deixa a desejar, entrega o que se propõe: uma comédia leve para toda a família assistir junta.

Avaliação: 2.5 de 5.

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1 Comment

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  1. Simões Neto

    22 de outubro de 2020 at 20:46

    Querendo assistir, mas preocupado se vou entender a trilogia.

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Ainda Estou Aqui – Crítica

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ainda estou aqui

Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.

Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.

Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.

Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.

Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.

O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.

Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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