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Reviews e Análises

As Ladras – Crítica

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As Ladras

As Ladras (Voleuses – 2023) é um filme francês dirigido, escrito e estrelado por Melanie Laurent. Com certeza você se lembra dela de Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino como a personagem Shoshannah.

Aqui, ela interpreta Carole, uma ladra experiente que, ao descobrir que está grávida, decide se aposentar. Mas as coisas não vão ser tão simples assim para quem está atolada até o joelho no mundo do crime.

A belíssima Adèle Exarchepoulos interpreta a sua parceira no crime e na vida. Alex é uma jovem atiradora de elite que tem o papel de resguardar a vida de Carole, enquanto essa realiza os roubos.

Então, ao serem obrigadas a roubar A Grande Odalisca, uma famosa obra de arte, decidem procurar alguém para dirigir o veículo de fuga. Mas é aí que entra Manon Bresch interpretando a pilota de corrida Sam. O elenco tem as participações de Isabelle Adjani como Marraine, Félix Moati e Phillippe Katerine. 

As Ladras é um As Panteras melhorado

Produzido pela Netflix, As Ladras é muito movimentado e a direção de Melanie surepreende. Como aqui no Brasil temos acesso a poucas produções francesa, não sabia que ela também se aventurava na direção.

O filme consegue transitar com facilidade e naturalmente entre vários gêneros como ação, comédia e drama. A fotografia está belíssima e o trabalho de colorização ajuda a realçar o fantástico cenário europeu.

Já o roteiro deixa um pouco a desejar pois não traz grandes novidades ou surpresas. É uma história bem linear e se o espectador já viu muitos filmes, pode achar que já viu aquilo tudo em outras oportunidades.

O texto é baseado em um quadrinho chamado A Grande Odalisca de autoria de três jovens autores: Bastien Vivés, Florent Ruppert e Jérome Mulot. A editora Pipoca & Nanquim lançaram o quadrinho, e sua sequência Olympia, no Brasil. Então ambos podem ser adquiridos aqui neste link.

As Ladras

As Ladras é um filme sobre a cumplicidade feminina

As Ladras foca na relação de cumplicidade e sororidade entre as mulheres, principalmente na amizade e amor não-romântico entre Carole e Alex. Como duas grandes irmãs, elas dividem suas dúvidas, emoções, erros, acertos, alegrias e tristezas. E a química entre as duas atrizes ajuda muito a fazer com que isso ressoe no espectador.

O papel de Sam, infelizmente, não é desenvolvido da mesma forma e fica uma impressão de que há uma intrusa no grupo. Mas nada que atrapalhe o desenvolvimento do filme.

O filme é bem movimentado e divertido com muitos momentos cômicos. Mas As Ladras possui um final um pouco confuso e oblíquo que parece ter sido escrito sem o mesmo cuidado que todo o resto. Parece que ficou faltando alguma coisa.

Talvez seja um filme que funcione muito melhor com o público feminino, que pode se enxergar de forma mais fácil no trio. Mesmo assim, é um bom programa para uma sessão da tarde de domingo despretensioso. 

As Ladras está disponível no Netflix.

Avaliação: 4 de 5.

Nota 4 de 5

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Mickey 17 – Crítica

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Mickey 17 é o filme mais recente de Bong Joon Ho (Parasita 2019) que desta vez nos traz uma ficção científica onde a clonagem (ou seria replicação?) de seres humanos existe. Nesse universo Robert Pattinson é Mickey Barnes, um dispensável – um funcionário descartável – em uma expedição para o mundo gelado de Nilfheim.

Mickey é recriado após cada missão extremamente perigosa que normalmente acaba em sua morte. O filme segue a décima sétima versão de Mickey que também é o narrador de como ele foi parar nessa roubada. E conta como as 16 vidas passadas foram muito úteis para a sobrevivência do restante da tripulação e passageiros da nave. Tudo ocorre muito bem até que, ao chegar de uma missão Mickey 17 se deita em sua cama e Mickey 18 levanta ao seu lado.

No elenco temos Steven Yeun (Invencível) como Timo, o melhor amigo de Mickey. Naomi Ackie (Pisque duas Vezes) como sua namorada Nasha e Mark Ruffalo (Vingadores) como Kenneth Marshal o capitão da nave.

O roteiro do filme foi adaptado do romance Mickey7 de Edward Ashton e foi anunciado antes mesmo da publicação da obra. Ele é cheio de críticas sociais, algo muito comum nos trabalhos de Bong Joon Ho, que usa a nave, sua tripulação e seus passageiros como um recorte da sociedade. Com um seleto grupo cheio de regalias enquanto a massa tem que contar minunciosamente as calorias ingeridas, pessoas com trabalhos simples e outras literalmente morrendo de trabalhar em escala 7×0.

Robert Pattinson quase carrega o filme nas costas, mas Mark Ruffalo também dá um show de interpretação junto de Toni Collette. Infelizmente Steven Yeun não se destaca muito e fica dentro da sua zona de conforto, mas não sabemos se o papel foi escrito especificamente pra ele. O elenco entrega muito bem as cenas cômicas e também as dramáticas, o que não te faz sentir as mais de duas horas de filme passarem.

Mickey 17 é um filme de ficção com um pé bem plantado na realidade que te diverte do início ao fim.

Avaliação: 4.5 de 5.
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Burburinho

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