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Reviews e Análises

A Freira 2 – Crítica

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Lá vai o corvo… e volta o corvo… e nesse vai e vem do corvo temos as cenas assustadoras de “A Freira 2”. Um filme que tem uma boa história construída e continua muito bem a história. Posso dizer inclusive, bem melhor do que o primeiro. Contar uma história cheia de elementos reais torna esse filme assustadoramente possível. Melhor nem pensar. Mas pra assistir vale acompanhar esse encosto pesado na vida da irmã Irene.

“A Freira 2”, Warner Bros, 2023

O filme está muito bem dirigido e bem montado. Michael Chaves (“A maldição da chorona” de 2019 e “Invocação do mal 3: a ordem do demônio” de 2021) fez um bom trabalho na direção e o filme traz uma estética realmente assustadora, agora abusou dos jump scares. O começo do filme é um pouco lento, mas pega ritmo e a história vale a pena. Sobre maquiagem e efeitos, o filme não deixa a desejar para os outros filmes do universo.

O roteiro está realmente impecável. A escrita de Ian Goldberg, Richard Naing e Akela Cooper vão desde a premissa até as falas com tudo embasado, explicado e amarradinho. Toda a história tem uma dramaticidade boa, mas não é boa em guardar segredos. Ao longo não é difícil ir fazendo algumas conexões do filme.

“A Freira 2”, Warner Bros, 2023

O elenco sustenta demais. A entrega no trabalho dos atores vai até as crianças. A belíssima Taissa Farmiga no papel da Irmã Irene está impecável novamente assim como o Jonas Bloquet como Maurice. Agora conhecemos Storm Reid como Debra, Anna Popplewel como Kate e Ketelyn Rose Downey como Sophie. Demonstram uma força em cena impecável. E o que dizer de Bonnie Aarons como Valak, a freira. Ela tá impressionante. Um elenco entrosado e bem trabalhado, apresentando um ótimo resultado em cena.

O filme conta a história por trás da Freira e também da Irmã Irene. Uma série de assassinatos de clérigos tem acontecido e com a indicação de ser o retorno da Freira, a Irmã Irene é designada para resolver isso. Descobre-se que Valak está em busca de algo específico e inclusive que ela foi bem ardilosa na forma que usou para escapar da eliminação no final do primeiro. É preciso uma relíquia sagrada pra eliminar esse demônio. Como fazer? O que ela está buscando? E como ela conseguiu sobreviver até agora? Mas principalmente: Como é que mata essa mizera???? Tudo isso você vai ter que assistir e depois nos conte o que achou. 

Essa crítica dá uma nota 4 de 5 para esse filme.

A Freira 2 estreia dia 07 de setembro nos cinemas.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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