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Reviews e Análises

A Cidade dos Abismos – Crítica

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Olha. Nem sei o que dizer. Existe uma crítica social importante e tudo mais… Mas sério. Tem coisa que não merece, não merece mesmo sair de certas esferas. Não pela temática, mas pela forma que é produzida. E esse filme é de doeeeer. Se você tem alguns pecados a pagar, assista esse filme e ganhe créditos com o criador. Essa é uma obra experimental artística cinematográfica com muuuuito conceito sonoro e poético.

“A cidade dos Abismos”, Vitrine Filmes, 2021

Essa estrutura experimental tem a direção de Priscyla Bettim e Renato Coelho. Olha estão aí tentando, arriscando e experimentando. Tirando o formato 4×3 da tela que se mantém constante, é um festival de linguagens visuais, efeitos imagéticos e de som, um fim de festa louco que fica ótimo em festivais de cinema de faculdade ou pequenos festivais de cinema alternativo. A direção deixou os atores livres em suas atuações e o resultado foi um trabalho digno do comercial da panificadora Alfa.

“A cidade dos Abismos”, Vitrine Filmes, 2021

O roteiro já tem a assinatura de Priscila Bettim e eu entendi que ela tinha um argumento forte, e talvez até pessoal para motivar a desenvolver esse projeto, mas assim, caceta. O desenvolvimento do texto ficou fraco, as cenas um terror e não teve poesia bonita que salvasse. A discussão da temática é importante, mas quando feita de qualquer forma perde força e valor. Fez currículo, mas difícil, viu.

O elenco tava fraco, sem treinamento e sem cuidado. Nem vou dar nome porque acho até triste. Mas cena narrativa de poesia sem emoção, cena sem expressão, contracenação sem vigor e ritmo,.. enfim. Tava bom não.

“A cidade dos Abismos”, Vitrine Filmes, 2021

Essa história é sobre as tristezas que as pessoas trans passam. Começa com duas meninas indo procurar uma clínica clandestina na noite de véspera de natal. Ao descobir que uma cliente recente dali estava a ponto de morrer, elas saem e param em um bar underground da Cidade de São Paulo. Ali uma delas é assassinada. E a história se desenvolve nessa busca por justiça em uma situação baseada em preconceito e violência de gênero. Com cenas de perseguição e na busca por justiça, as cenas se confundem com a realidade das personagens e as emoções de como gostariam que as coisas acontecessem, inclusive por vias espirituais.

Esta crítica da 0 de 5.

Avaliação: 0 de 5.

O filme estreia dia 11 de maio.

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Coringa: Delírio a Dois – Crítica

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Coringa: Delírio a Dois (Joker: Folie à Deux), dirigido por Todd Phillips, é um filme difícil de engolir. Ele é como um bombom de fel, com um gosto extremamente amargo e azedo, porém está envolto na embalagem mais linda e perfeita. Ou seja, é um filme complexo, com uma história desinteressante, porém realizado de maneira extremamente bem feita.

Coringa: Delírio a Dois - Crítica

A história nos encontra pouco tempo depois dos acontecimentos do primeiro filme. Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) segue preso na ala para pacientes mais perigosos do Asilo Arkham. Enquanto segue a rotina de forma apática, controlado por medicamentos, é orientado por sua advogada Maryanne (Catherine Keener) que irá utilizar, durante o julgamento que se avizinha, o argumento de que o Coringa não é Arthur Fleck e que ele sofre de algum transtorno de personalidade.

Ao mesmo tempo, somos apresentados à personagem Lee Quinzel (Lady Gaga), uma riquinha mimada que tem uns parafusos meio frouxos e que, ao se apaixonar pela personagem do Coringa que assistiu em um filme que fizeram para a TV sobre a história de Arthur Fleck, decide se internar no Arkham para se aproximar dele. Ela participa de um grupo de musicoterapia e é dessa forma que ambos se conhecem e se apaixonam.

Essa é a premissa de Coringa: Delírio a Dois (Joker: Folie à Deux) e falar o que acontece além disso seria dar muitos spoilers. O que podemos falar é que o resto todo do filme é sobre a luta interna (e externa, de certa forma) de Arthur Fleck sendo manipulado por tudo e todos de que ele deve (ou não) abraçar a figura/persona do Coringa. O filme aborda também o dilema sobre o preço da fama e sobre como as pessoas se interessam pelos famosos pelos motivos mais errados.

Joaquin Phoenix e Lady Gaga estão brilhantes como sempre. Cantando e dançando maravilhosamente bem, imersos em seus papéis, não destoam nunca e possuem boa química juntos. As sequências musicais são muito boas, porém aparecem em demasia, às vezes de forma desnecessária, o que acaba cansando o espectador. Em alguns momentos senti que eram tão desnecessárias que sequências inteiras poderiam ser retiradas que não fariam diferença no resultado final de compreensão do todo.

A fotografia e a trilha sonora impecáveis, contribuem para o clima pesado e opressor durante as sequências no mundo real, ao mesmo tempo em que, nos números musicais contribuem para o fantástico e para o surreal.

Coringa: Delírio a Dois - Crítica

Mas o filme peca mesmo é no roteiro. E a partir daqui algumas coisas podem ser consideradas spoilers então recomendo cuidado ao seguir com a leitura.

[atenção, risco de spoilers]

Coringa: Delírio a Dois pode não conquistar o público por optar por desconstruir a persona do Coringa, realizada de maneira tão cuidadosa no filme original. Ao querer criticar o preço da fama e sobre como as pessoas enxergam os outros, o filme acaba tirando o mérito da construção realizada no primeiro filme, onde vemos um Arthur Fleck, que com uma sequência de acontecimentos horrorosos em sua vida, abraça a loucura e resolve descontar na sociedade.

O público já havia aceitado isso. Ao retirar o Coringa do Arthur Fleck, nos sentimos exatamente como a personagem de Lady Gaga ao final do filme. E é o que eu acredito que era a intenção do filme. Por isso é tão difícil de digerir. Talvez, se resolvessem contar outra história, o filme teria funcionado melhor dentro de nossas expectativas. Então o filme está muito longe de ser ruim. Porém, é muito decepcionante. E vai caber ao espectador aceitar o que foi proposto e abraçar a loucura, ou não.

Coringa: Delírio a Dois - Crítica

Nota: 2 de 5

Avaliação: 2 de 5.

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