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Reviews e Análises

Adão Negro – Crítica

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AAAAAAAhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Gostosooooo! Pronto. Depois desse faniquito pelo delício do The rock vamos tentar nos ater ao filme. Baita filme cheio de explosão e efeitos e coisas de heróis e piadas e poses de herói e gente voando e vale muito a pena você ir ao cinema assistir esse filme. Mas ó: lembre-se que é a DC no cinema. (Desculpa Miotti.)

Adão Negro, DC, 2022

O filme tem na direção Jaume Collet-Serra, que já fez “O passageiro”,2018, e “A Orfã”, 2009, e aqui faz um bom trabalho de direção e condução dessa máquina. O trabalho dos efeitos e a fotografia não deixam mesmo a desejar. Os efeitos especiais escorregam muito pouco a quase nada. O filme prende, empolga e entretém muito bem. Ponto pra direção.

Responsáveis pelo roteiro estão Adam Sztykiel (“O melhor amigo da noite”, 2008, “Rampage”, 2018), Rory Haines (“O Mauritano”, 2021) e Sohrab Noshirvani (“O Mauritano”, 2021). E esses carinhas fizeram um ótimo roteiro entretenimento sobre heróis. Não é uma estrutura profunda, mas tem o Dwayne Johnson. Não tem uma estrutura profuuuunda de roteiro, mas tem o olhar fulminante do The Rock. Brincadeiras a parte, vamos aqui, o filme não tem grandes furos, apesar de que eu acho que vai chatear alguns fãs, o que considerando ser a DC, nada novo sob o sol. Porém, vem num ritmo muito par e passo com “Shazam!”, o que surpreende positivamente. O Roteiro é simples, direto e redondo. Não se propõe a ser mirabolantemente incrível e por isso alcança o sucesso de entregar bem.

Adão negro, DC, 2022

Não vou nem falar do elenco porque… ahh você já sabe. Tem os trapézios do The rock em formato de coração. Mas não tem só o bonitão do Dwayne Johnson. Tem também Sarah Shahi (“Alvo Duplo”, 2012 e “Bad Therapy”, 2020) como Adrianna, Viola Davis (“A mulher Rei”, 2022, “ As viúvas”, 2018) como Amanda Waller, Pierce Brosnan (“Mamma Mia: lá vamos nós denovo”, 2018, “007: O mundo não é o bastante”, 1999) como Dr Destino, Noah Centineo (“AS panteras”, 2019, “O Encontro Perfeito”, 2019) como Al Rothstein, Aldis Hodge (“Estrelas Além do tempo”, 2016, “Straight Outta Compton”, 2015) como Carter Hall, Quintessa Swindell (“Viajantes – Instinto e desejo“, 2021, “Euphoria”, 2019) interpretando a Maxine Hunkel. E por aí vai. Uma lista de realmente bons atores e que fizeram um bom trabalho aqui. Falar mais do que isso é chover no molhado. Esse povo não passa vergonha frente a câmera.

Adão negro e a Sociedade da Justiça, Adão Negro, DC, 2022

E pra você que não sabe o filme é a história de um Herói criado por um grupo de magos (Lembra de Shazam?) há mais ou menos 5 mil anos para libertar o povo de Kahndaq e evitar que a coroa para todos governar (não podia perder essa piada) de Sabbac fosse usada pelo rei Akhenaton. Após cumprir sua missão o povo escondeu a coroa de Sabbac, mas agora grupos ambiciosos de uma nova milicia estão atrás dela. O herói que foi adormecido após sua primeira missão, agora é invocado para resolver esse probleminha. Mas Amanda Waller tem uns papéis que não dizem que o Teth-Adam, seja um cara tão bom assim, e aí entra a sociedade da justiça em ação. O Dr Destino, o Homem Gavião e mais dois juvenis (Ciclone e Esmaga-Átomo) são enviados para não deixar o Teth- Adam muito à vontade no mundo. E tendo que administrar tudo isso além do fato de que dormiu por cinco mil anos, altas confusões acontecem. E ahhh.. tem cena pós crédito.

Com total sabor de fã de heróis essa crítica da 4 de 5 pra esse filme. É a DC, você sabe.

Avaliação: 4 de 5.

O filme estreia dia 20 de outubro nos cinemas.

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Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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