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Reviews e Análises

3º Andar – Terror na Rua Malasana – Crítica

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Um filme pra quem gosta de levar susto. É isso o que é 3º Andar – Terror na Rua Malasana. Baseado em lendas urbanas, o filme foca em um apartamento mal assombrado em Madri e uma família que se muda para o mesmo andar nos anos 70.

Abusando de jump scares em uma história que não precisaria deles, o filme reutiliza vários clichês do gênero. Dirigida por Albert Pintó, a película foi filmada na rua Malasaña de Madri, local de vários assassinatos, mistérios e lendas urbanas.

O enredo simples conta a história de uma família que vende tudo no campo e se muda para a cidade grande atrás de uma vida melhor e acaba se metendo em altas enrascadas. Begoña Vargas interpreta Amparo, a única filha da família que é obrigada a deixar o namorado para trás e, junto com o irmão Rafael, vira o foco do espírito que habita o andar de seu apartamento novo.

Vale destacar a ótima interpretação de Iván Renedo no papel de Raphael que, junto de Begoña, entregam a melhor parte do terror psicológico do filme. A trilha sonora faz bem o seu papel, levando o público para a pontinha do assento; mas algumas vezes faz parte dos sustos gratuitos que acabam fazendo o filme ser maçante e previsível.

A montagem do filme abusa de cortes secos e da trilha para te dar susto em momentos mundanos, como a troca de cena entre o apartamento e a fábrica de caminhões que o pai da família vai trabalhar. Dispensável.

Avaliação: 2.5 de 5.
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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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