Connect with us

Reviews e Análises

3º Andar – Terror na Rua Malasana – Crítica

Published

on

Um filme pra quem gosta de levar susto. É isso o que é 3º Andar – Terror na Rua Malasana. Baseado em lendas urbanas, o filme foca em um apartamento mal assombrado em Madri e uma família que se muda para o mesmo andar nos anos 70.

Abusando de jump scares em uma história que não precisaria deles, o filme reutiliza vários clichês do gênero. Dirigida por Albert Pintó, a película foi filmada na rua Malasaña de Madri, local de vários assassinatos, mistérios e lendas urbanas.

O enredo simples conta a história de uma família que vende tudo no campo e se muda para a cidade grande atrás de uma vida melhor e acaba se metendo em altas enrascadas. Begoña Vargas interpreta Amparo, a única filha da família que é obrigada a deixar o namorado para trás e, junto com o irmão Rafael, vira o foco do espírito que habita o andar de seu apartamento novo.

Vale destacar a ótima interpretação de Iván Renedo no papel de Raphael que, junto de Begoña, entregam a melhor parte do terror psicológico do filme. A trilha sonora faz bem o seu papel, levando o público para a pontinha do assento; mas algumas vezes faz parte dos sustos gratuitos que acabam fazendo o filme ser maçante e previsível.

A montagem do filme abusa de cortes secos e da trilha para te dar susto em momentos mundanos, como a troca de cena entre o apartamento e a fábrica de caminhões que o pai da família vai trabalhar. Dispensável.

Avaliação: 2.5 de 5.
Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Reviews e Análises

Alien: Romulus – Crítica

Published

on

O mais novo filme da antologia de Alien é muito mais do que o trailer nos promete. Não é uma refilmagem, mas uma continuação direta do primeiro filme, e também dos prequels. Parece até complicado um novo filme da franquia se inserir entre o o filme de Ridley Scott (Alien, O Oitavo Passageiro – 1979) e o de James Cameron (Aliens, O Resgate – 1986) e ainda assim conseguir costurar toda aquela viagem de Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017). Mas Fede Alvarez consegue realizar essa tarefa árdua e nos entregar um baita filme de terror, digno de estar entre os dois primeiros da saga não só na continuidade, mas na qualidade.

O filme segue uma trupe de colonos que tenta sair do planeta onde estão mas sempre acabam tendo que trabalhar mais para a Weyland Yutani e então decidem invadir as ruínas de uma estação espacial para conseguir fugir das garras de “A Companhia”.

O roteiro e a história do filme foram feitos com esmero e são uma belíssima homenagem ao primeiro filme. Alvarez segue a receita de sucesso onde aparecem os face-huggers, alguém é pego, o xenomorfo explode do peito e o caos está instaurado, mas esse é só o arco do monstro. Os arcos das personagens, da Companhia, dos replicantes e das inteligências artificiais preenchem as quase duas horas do longa metragem perfeitamente, sem tempo pra gastar, só com o tempinho de respirar.

Cada personagem é único e tem suas motivações, histórias e perfil bem definidos e que vão evoluindo durante o filme de uma forma que, se não te faz ter afeto pela personagem, te convence completamente dos motivos pelos quais ela faz o que faz.

O filme tem vários easter eggs para os fãs de Aliens e quem tiver o olho bom conseguirá ver coisas como Nostromo, o passarinho que bebe água, e ainda outros que são homenagens explícitas. Temos ainda alguns acenos para os jogos de Alien, principalmente o Alien Isolation.

O elenco está muito bem e é encabeçado por Cailee Spaeny no papel de Rain, uma colona que tem suas quotas aumentadas para o bem da Companhia; e David Jonsson interpreta Andy um andróid resgatado do lixão e com sua programação re-escrita. A trupe de desajustados que se mete em altas confusões começa com Archie Renaux como Tyler um antigo peguete de Rain e líder do grupo, Isabela Merced como Kay a irmã de Tyler, Spike Fearn sendo Bjorn o amigo merdeiro e Aileen Wu no papel de Navarro a piloto da espaçonave.

Preciso falar aqui que, sim o filme tem seus jump-scares, mas nenhum deles é gratuito ou utilizado só porque ficou tanto tempo sem um sustinho. Alien: Romulus se segura em seu ótimo roteiro pra entregar um terror psicológico, um thriller onde a cada passo rumo à liberdade e a salvação é encontrado com um tropeço alienígena e com fome de carne humana. Angustiante na medida certa.

Outra parte que se destaca no filme é a cinematografia e os efeitos práticos, especiais e visuais. Com tomadas que parecem quadros, tamanha é a beleza do que é projetado na tela. Em diversos momentos me vi admirando a beleza do filme. E antes da nota tenho a obrigação de falar da trilha sonora de Benjamin Wallfish que leva o público exatamente aonde o diretor precisa e encaixa os temas originais da saga perfeitamente.

Avaliação: 4.5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2023 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade