Reviews e Análises
Viúva Negra – Crítica
Finalmente, Viúva Negra chega aos cinemas e ao conteúdo premium da Disney+, um filme que demorou tanto pra sair que acontece entre os filmes Capitão América: Guerra Civil e Vingadores: Guerra Infinita. O filme é uma grata explanação da origem de Natasha Romanoff no MCU. Como mostrado nos trailers, Natasha tinha uma família espiã quando pequena, antes de ser submetida ao treinamento das viúvas negras; e o filme segue a busca dela em limpar o vermelho de seu histórico.
Começando com a fuga da Viúva Negra do governo dos EUA após jogar todos os segredos da SHIELD/Hydra na internet depois de Guerra Civil, ele segue a protagonista no reencontro com seu legado pré-Vingadores. Scarlett Johansson retorna para um último adeus aos fãs e traz com ela Florence Pugh como Yelena Belova, sua “irmã” que também passou pelo treinamento das viúvas negras. Rachel Weisz interpreta a “mãe” Melina, mais uma Viúva Negra, e David Harbour é Alexei, o Guardião Vermelho, uma espécie de Capitão América Russo. Ever Anderson, filha de Milla Jovovich com Paus W. S. Anderson, interpreta a jovem Natasha, e Violet McGraw interpreta a jovem Yelena. Temos outros atores retornando em seus papeis que não vamos colocar aqui para não dar spoiler…
O roteiro traz para o MCU uma versão da história da personagem que se encaixa ao universo cinematográfico muito bem, mas falha com soluções fáceis aqui e ali para avançar a história ou não frear a ação. O bom e velho “amigo do roteirista” salpica bem o filme. Ele pincela o tráfico de meninas sem tocar muito a fundo nesse problema real, mas deixa claro a origem das meninas que são treinadas pela “sala vermelha”, o centro de treinamento de espiãs viúvas negras.
As cenas de ação são fantásticas, os dublês entregam algo único para o Treinador, para quem lembra das cenas de ação dos outros filmes, é um deleite para os olhos. Não tem filme da Marvel sem efeitos especiais, e eles estão bons, com alguns momentos de tela verde evidente e alguns dublês digitais que gritam boneco. Mas não tira muito da experiência do filme. A cena pós créditos une ainda mais as séries da Marvel no Disney+ com o MCU.
Reviews e Análises
Ainda Estou Aqui – Crítica
Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.
Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.
Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.
Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.
Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.
O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.
Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.
Nota 5 de 5
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