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Reviews e Análises

Velozes e Furiosos 10 – Crítica

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Eis um filme que se você diz coisas como “que filme mentiroso”, “tão verdadeiro quanto nota de 3 reais” ou “Que filme ruim!”, sabemos que você tem o coração peludo. Você é o coração gelado. É um filme que se leva até o compromisso de explodir adrenalina, mas de nitro, turbo e carrão. E não venha apenas achando que é testosterona, modelos e adrenalinas, existe um drama como rodovia principal bem pavimentado e sinalizado.

Dante, “Velozes e Furiosos 10”, Universal Pictures, 2023

O filme tem a direção de Louis Leterrier, mesmo de “Carga Explosiva” de 2002 e “Truque de Mestre” de 2013. Bom, vou dizer que apesar de ter alguns momentos em que o CGI entregou pouco, o filme está maravilhoso de efeitos como um todo. As escolhas de câmera, inclusive, são maravilhosas para resolver alguns possíveis problemas com atuação. Realmente é um tipo de filme que fica muito visível quando sem um diretor presente. E que ritmo! A experiência em filmes de ação faz com que a adrenalina do espectador seja capturada e turbinada.

No roteiro tem a condução de Dan Mazeau (“Fúria de Titans 2” de 2012), Justin Lin (“Velozes e Furiosos 4, 5, 6 e 9”) e Gary Scott Thompson (Basicamente todos os Velozes e Furiosos”). E vou dizer que se em alguns filmes da franquia a gente percebe que o roteiro se perde, nesse não. Podemos dizer que não é de uma profundidade destacável, mas ele não é uma história vazia. A proposta mais dramática não abafou a adrenalina que é a linha principal do filme, o roteiro tá redondinho e prende o interesse do espectador.

“Velozes e Furiosos 10”, Universal Pictures, 2023

Sobre o elenco. O que dizer? São rostos já conhecidos e já provaram para gente seus pontos fortes e fracos atuando em Velozes e Furiosos, inclusive com aparição do Brian. Temos Vin Diesel, Michelle Rodriguez, Jason Statham, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Ludacris, Nathalie Emanuel, Charlize Theron, Sung Kang, John Cena e Helen Mirren. De rostos novos temos Brie Larson, Alan Ritchson, Daniela Melchior, Jason Momoa e Leo Abelo Perry (com apenas 10 anos). O elenco está redondinho e a condução do diretor valorizou muito bem o trabalho dos atores potencializando algumas cenas que tinham tudo pra deixar a desejar. Agora os rostos novos realmente estão segurando muito bem. Ouso dizer que jogam para cima a qualidade.

“Velozes e Furiosos 10”, Universal Pictures, 2023

Sobre o que o filme se trata… ahhh fala sério. Carros, drifts, perseguições, explosões, quebra das leis e das leis da física, e vilões furiosos. Mas pra além disso tem um filho furioso. Lá no filme onde eles quebraram tudo no Rio, o traficante foi morto, mas deixou um filho, Dante (interpretado por Jason Momoa) que agora quer vingança. Mas ele não quer apenas se livrar do Toretto, quer fazer ele sofrer destruindo sua família e equipe. Aprontando uma grande emboscada, ele coloca a equipe de Toretto em uma posição complicada, inclusive tornando essa equipe como procurados internacionais, por agências e mercenários. E agora Toretto? O que você vai fazer? Você vai conseguir salvar a todos? Assista o filme e depois nos conte o que achou.

Essa crítica dá nota 4 de 5 com a ansiedade atacada.

O filme estreia dia 19 de maio em todos os cinemas.

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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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