Connect with us

Reviews e Análises

Transformers: O Despertar das Feras – Crítica

Published

on

Aahhhh disgrama de filme bom. E quando você acha que não tem como ser tão bom, ele fica ainda melhor! E nós estamos falando do novo filme da franquia Transformers, liberando a fera que tá escondida. O filme passa bastante a medida de surpreender bem. E com certeza vai agradar ao grande público.

Noah e Elena, “Transformers: O despertar das feras”, Hasbro e Paramount Pictures, 2023

O filme tem a direção de Steven Caple Jr., o mesmo de Creed II, de 2018. O cara conseguiu empregar um ritmo maravilhoso ao filme, potencializando não só as piadas, mas também a alta carga de adrenalina. O filme tem mais cena de perseguição e carros que o último do Velozes e Furiosos, que aliás cabe excelente aqui. Apesar de algumas coisas que podem chamar sua atenção ali, o CGI não deixa a desejar. Acredito que em parte porque eles escolheram dar uma boa economizada no time quantitativo de robôs gigantes. A direção mandou muito bem inclusive pra não deixar nada incoerente ou gratuito. Palmas para ele.

No roteiro temos Joby Harold (“Rei Arthur: A lenda da espada” de 2017), Darnell Metayer e Josh Peters. Aparentemente uma safra de roteiristas “novos”, mas que apresentam um roteiro redondinho e muito bem montado. Falas dinâmicas, estrutura de organização de cenas bem feitas, motivações maravilhosas, plots pequenos porém interessantes e coerentes. Parece bem básico, mas a gente já viveu filmes dos Transformers que a gente ficava se perguntando “de onde ele tirou isso?”. Roteiro bem trabalhado e acabadinho e nós gostamos de deveres de casa bem feitos.

Mirage e Noah, “Transformers: O despertar das feras”, Hasbro e Paramount Pictures, 2023

No elenco, temos Anthony Ramos (“Nasce uma Estrela” de 2018 e “Hamilton” de 2020) como Noah Diaz, Dominique Fishback (“O ódio que você semeia” de 2018 e “Judas e o Messias Negro” de 2021) como Elena Wallace e Dean Scott Vazquez (“Em um bairro em NY” de 2021 e “Em fuga” de 2022) como Kris Diaz. Elenco humano mandando benzaço. Povo que tá na frente da câmera para atuar e não pra fazer close e entregam muito bem. Já na dublagem temos: Optimus Prime – Peter Cullen / Guilherme Briggs; Optimus Primal – Ron Perlman / Dláigelles Silva; Mirage – Pete Davidson / Douglas Silva; Arcee – Liza Koshy / Fernanda Paes Leme; Airazor – Michelle Yeoh / Rosa Maria Baroli; Scourge – Peter Dinklage / Wellington Lima; Wheeljack – Cristo Fernández; Unicron – Colman Domingo. Colocando aí a lista de dubladores originais e em português de alguns dos personagens. Vi na versão em inglês e a interpretação está impecável.

Optimus Prime e Optimus Primal, “Transformers: O despertar das feras”, Hasbro e Paramount Pictures, 2023

E sobre o que é o filme? ROBÔS GIGANTES ALIENÍGENAS. Mas não só isso: essa história se passa em 1994 e aqui nós temos a saga de Noah Dias, um jovem latino que ajuda sua mãe solteira a cuidar de seu irmão mais novo, Kris Diaz, e com problemas de saúde. O rapaz está em problemas financeiros e também pra arrumar emprego. Se metendo em uma furada, ele acaba conhecendo o transformer Mirage, e se envolve em uma treta vinda de um universo paralelo. E por falar em paralelo, temos uma historiadora estagiária, em um museu natural, que vive uma vida complicada com sua chefe. O museu recebe um novo artefato que chama a atenção dela. Ao pesquisar, ela acaba ativando uma paradinha que atrai a atenção dos Autobots, mas não só deles. Essa chave está guardada na terra há muitos séculos por um grupo que conseguiu se esconder muito bem até essa data. E assim somos apresentados aos Maximals. Os vilões querem trazer o chefe para jantar a terra e pra evitar isso eles vão ter um embate em um lugar diferenciado: nas florestas do Peru. Será que eles vão conseguir? Assista e depois nos contem o que achou.

Ahhhh.. esse filme só tem uma cena entre créditos. E o final dele é espetacular!

Essa crítica da 5 de 5 para esse filme maravilhoso.

Avaliação: 5 de 5.

O filme estreia dia 08 de junho, nos cinemas.

Refileteiros! Roll out!

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Reviews e Análises

Ainda Estou Aqui – Crítica

Published

on

By

ainda estou aqui

Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.

Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.

Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.

Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.

Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.

O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.

Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2023 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade