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Reviews e Análises

Spirit – O Indomável – Crítica

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Bem diferente de Spirit: O Corcel Indomável de 2002, a animação de 2021 é focado no público pré-adolescente. Ele circula Lucky Prescott, uma garota que tem sua vida mudada quando volta a morar no campo com seu pai. Lá ela encontra um cavalo selvagem a quem dá o nome de Spirit.

A DreamWorks entrega uma bela animação sob a direção de Elaine Bogan e Ennio Torresan. No original temos as vozes de Isabela Merced, Jake Gyllenhaal, Marsai Martin, Mckenna Grace, Julianne Moore e vários outros. Mas a dublagem nacional não deixa nada a desejar e traz o filme para o interior do Brasil.

Aury Wallington traz uma estória de amizade e companheirismo entre as três garotas Lucky Prescott, Pru Granger e Abigail Stone. As três se tornam melhores amigas por sua paixão por cavalos, enquanto Lucky tenta domar Spirit. E a partir de então se metem em altas confusões juntas. A estória é simples e linear, mas envolvente e emocionante. Fala de amizades, irmandade e, claro, preservação dos animais.

Um filme leve, empolgante e pra toda família; principalmente aquelas com almas livres cheias de energia.

Avaliação: 4 de 5.
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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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