1 Comment

1. 

   Rafael Beraldo Dourado

   26 de junho de 2024 at 12:04

   Esse filme mexeu comigo em três situações diferentes: Antes da estreia, os primeiros minutos foram exibidos durante uma palestra que um animador brasileiro que trabalhava, na época, na Pixar, deu, sobre o processo de trabalho deles. A trilha e a apresentação das emoções já deram ali um belo anúncio do que viria. Depois assisti no cinema e, embora “distante” do que tava apresentado, reconheci ali o que considero o melhor filme da Pixar (como obra fechada, pelo menos, já que Toy Story 3 é difícil de equiparar mas eu não sei precisar o quanto que ele depende dos outros dois e do histórico com os personagens pra funcionar como funciona).
   Aqui a história tá completa. Mas mudou meu olhar sobre o filme depois que fui pai. Há uma melancolia em ver essas fases ficando pra trás. É assistir e correr pra abraçar o filho enquanto as ilhas da bobeira e da família ainda estão lá intactas.

   Uma curiosidade: Quando a mãe lembra do piloto de helicóptero, no Brasil quem fez a voz foi o Sidney Magal. E a professora tem a mesma lembrança da mãe, o que significa que o piloto pegou geral por aí. E é curioso ver como, na mãe, quem controla é a tristeza… E no pai, a raiva. Mas quem só tem raivas coloridas na cabeça é o motorista de ônibus, na cena final que vai passeando pelas cabeças de outros personagens (e mostra, inclusive, os “divertidamentes” da cabeça do cachorro, do gato etc).

   E, sem spoiler do segundo filme, mas a Tatá Werneck como Ansiedade pode ainda estar bem perceptível na voz, mas fez um trabalho excelente. Tô adorando os memes da cena “uma nova emoção” e propondo novas, como “Vontade de comer um docinho”.

   Responder