Connect with us

Reviews e Análises

Papai é Pop – Crítica

Published

on

Feito aparentemente sob encomenda para o dia dos Pais, Papai é Pop é baseado no livro homônimo de Marcos Piangers e conta a história de um pai de primeira viagem, que assim como a grande maioria dos pais, não está pronto para a paternidade.

Lázaro Ramos faz Tom, analista de TI que é casado com Elisa, interpretada por Paolla Oliveira. Ela, advogada bem-sucedida, está grávida da primeira filha do casal e, com a chegada do bebê, acaba assumindo todas as responsabilidades com a criança. O filme retrata todos os perrengues que cuidar de um bebê envolvem e mostra como o homem está despreparado e não consegue reorganizar a sua vida para ser presente na criação e nos cuidados.

Várias situações engraçadas e muitas dramáticas e sérias são abordadas no roteiro, fazendo com que esse filme não seja mais uma daquelas comédias bobocas de sempre. O último terço do filme aborda inclusive temas muito mais sérios e de uma forma muito respeitosa.

O elenco de apoio é bem usado, principalmente com as hilariantes participações do sempre incrível Leandro Ramos como o amigo de Tom que também é pai só no papel, que acaba ensinando tudo errado.

O filme tem um toque de modernidade quando Tom resolve usar a internet para criar um canal de YouTube sobre as dificuldades de ser pai e sobre como aprender a lidar com a paternidade responsável.

É um filme que todo homem que vai ser pai, já foi ou quer ser um dia precisa assistir. Pelas lições que passa, pelos temas abordados e para mostrar que ser pai é mais do que pagar as contas e colocar comida dentro de casa. É sobre partilhas as alegrias e as tragédias. É sobre estar ali. E sobre brincar e ensinar.

Avaliação: 3.5 de 5.
Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Reviews e Análises

Ainda Estou Aqui – Crítica

Published

on

By

ainda estou aqui

Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.

Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.

Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.

Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.

Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.

O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.

Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2023 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade