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O Clube dos Vandalos – Crítica

O Clube dos Vândalos não é mais um filme sobre motoclubes, é sobre como as coisas podem sair do seu controle. Baseado no livro de Danny Lyon, The Bikeriders, é dirigido e escrito por Jeff Nichols e estrelado por Jodie Comer, Austin Butler e Tom Hardy.
O filme circula nas entrevistas de Danny (Mike Faist) com Kathy (Jodie Comer) e seu relacionamento com Benny (Austin Butler) e o clube de motocicletas que ele pertence. Em mais de uma década de entrevistas, fotos e vivendo junto dos motociclistas o filme mostra como um grupo de entusiastas de moto criam um motoclube e como isso transforma a vida deles.
Ambientado entre os anos 60 e 70, tudo começa quando Kathy se apaixona por Benny, uma alma indomável que a insere num motoclube que, a princípio, era familiar e no decorrer dos anos cresce e vai se tornando muito mais barra pesada do que a idéia original.
Com motos customizadas lindas, brigas, desentendimentos, festas, amores, homens turrões e mulheres bonitas, o filme retrata o nascimento e a difusão dos motoclubes no centro-oeste americano. Com um design de produção impecável: locações, motos, carros, figurinos e penteados te colocam de volta aos tempos da brilhantina.
Uma história de decisões erradas, liberdade e consequências que coloca o público na pontinha da cadeira querendo saber o que vai acontecer a cada nova cena. Tom Hardy traz uma boa atuação no papel de Johnny, o líder dos Vândalos, mas é ofuscado com as ótimas atuações de Austin Butler e da impressionante Jodie Comer que na cena onde Kathy conhece Benny mostra tudo somente com suas expressões faciais. Norman Reedus aparece quase irreconhecível como o Funny Sonny, e Michael Shannon some na personagem de Zipco, um amargurado que não conseguiu se alistar.

A fotografia está excelente e transporta o público de volta à epoca da Guerra do Vietnã, onde as coisas eram resolvidas no soco, não se levava desaforo pra casa e as tretas só aumentavam como bola de neve. É uma boa pedida pra quem gosta de motos, filmes de gangster e até policiais.
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“Noel Rosa – Um Espírito Circulante” divulga trailer

Dirigido por Joana Nin, longa chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de abril. Produção revisita obra e impacto do compositor a partir de relatos de nomes como Moacyr Luz, Mart’nália e Dori Caymmi
“Noel Rosa – Um Espírito Circulante” chega aos cinemas brasileiros no próximo dia 24 de abril, e acaba de divulgar seu trailer. O longa retrata a obra de um dos mais importantes nomes da música brasileira e fala sobre seu impacto na história do samba, a partir do bairro de Vila Isabel, e do espírito de boemia que se mantém vivo nas ruas do Rio de Janeiro. Para refletir sobre esses temas, o documentário reúne vozes de sambistas de diferentes eras, desde antigos parceiros de Noel, como Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista, até nomes atuais, como Dori Caymmi, Moacyr Luz, Mart’nália e Edu Krieger.
Dirigido e roteirizado por Joana Nin, “Noel Rosa – Um Espírito Circulante” nasceu de uma história muito particular da cineasta com o personagem. “Minha conexão com Noel Rosa se intensificou quando eu me mudei para o bairro de Vila Isabel, em 2012,” conta Joana, que viveu na própria Rua Noel Rosa. “Fui ao supermercado que funcionava no prédio da antiga Fábrica de Fiação e Tecidos Confiança. Eu estava lá fazendo compras e de repente soou uma sirene muito alta. Ao questionar um funcionário, descobri que eles mantinham a tradição em respeito à comunidade local. Este som inspirou Noel Rosa a compor ‘Três Apitos’, ainda que a Fábrica de Tecidos não fosse o local de trabalho de Fina, sua musa inspiradora da canção. Era uma licença poética porque ele ouvia diariamente esse apito da casa onde morava, na Rua Teodoro da Silva. Eu achei isso muito interessante e decidi entender melhor a relação do bairro com o compositor, mesmo tanto tempo depois de sua morte.”
A experiência curiosa vivida por Joana Nin deu origem a um trabalho que incluiu uma playlist comentada por Henrique Cazes, com músicas de e sobre Noel Rosa, produção musical de Fábio Nin e pesquisa de arquivo de Beth Formaggini, Patrícia Machado e Gabriela Santiago, resultando no documentário finalizado em 2023 — após gravações interrompidas durante a pandemia — e exibido pela primeira vez em 2024, no Festival do Rio.
“Noel Rosa – Um Espírito Circulante” é uma produção da Sambaqui Cultural, com distribuição da Boulevard Filmes e codistribuição da Vitrine Filmes. Este lançamento contou com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, e do Ministério da Cultura através da Lei Paulo Gustavo
SINOPSE
Documentário musical que busca rastros deixados pelo compositor no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. O artista morreu aos 26 anos, em 1937, e deixou um legado de quase 250 músicas. O filme cria paralelos entre passado e presente, sobretudo pela forma como o samba e a figura de Noel Rosa se misturam até hoje ao redor de seu berço criativo. Vozes de antigos parceiros, como Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista, se juntam às de intérpretes atuais, como Dori Caymmi, Moacyr Luz, Mart’nália e Edu Krieger, entre outros.
ELENCO
Dori Caymmi, Edu Krieger, Moacyr Luz, Martn’ália, Cláudio Jorge e Nilze Carvalho
FICHA TÉCNICA
Direção e roteiro: Joana Nin
Produtora: Sambaqui Cultural
Produção: Ade Muri e Joana Nin
Direção de Arte: Dalila Aguiar
Fotografia: Elisandro Dalcin e André de Paula
Distribuição: Boulevard Filmes
Codistribuicão: Vitrine Filmes

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