Connect with us

Reviews e Análises

Moonage Daydream – Crítica

Published

on

Um trabalho, que para um artista, é lindo e inspirador de ver. Assim eu definiria em poucas palavras o que é “Moonage Daydream”, do diretor Brett Morgen. Essa Filmografia que harmoniza muitos recortes e instrumentos para contar uma significativa parte da jornada do Artista David Bowie.

MOONAGE DAYDREAM, 2022

Com direção e roteiro assinados por Brett Morgen (“O show não pode parar”, documentário sobre Robert Evans, 2002, e “Cobain”, 2015) O trabalho tem uma condução que expressa bem o que era o processo criativo e direcional de carreira de David Bowie. Um trabalho de pesquisa bonito e bem organizado mexendo com muitos sentidos do espectador.

Sobre atuação, não posso falar muito. Como você pode ter reparado, eu não chamei bem de filme. Não há uma atuação aqui, apenas recortes de entrevistas e depoimentos que são organizados de forma a entregar um roteiro bem construído. O principal é de falas do próprio David Bowie em entrevistas ou outros registros que deixou ao longo de sua carreira. Mas também possuem outra participações que trazem testimonio da veracidade dos fatos e contados ou dos efeitos das ideias apresentadas.

Moonage Daydream, 2022

Tecnicamente falando aí a coisa vira uma explosão sensorial com muita música, trechos de shows, clipes, entrevistas e produções independentes do próprio Bowie em suas experimentações artísticas. Muita intensidade de cores e sonoras. Um delírio para quem é fã, mas pode cansar um pouco quem não tem tanta “sensibilidade para a arte”.

Um documentário-show excelente contando o trajeto de referência e influência de um dos maiores artistas da música mundial, David Bowie. Essa filmografia não traz uma ordem cronológica, mas esse não é o direcionamento do processo, mas sim uma sucessão de temas como escala de sucesso, referências artísticas, efeito do artista no pensamento da época e na moda, etc. Fala um bocado sobre a vida e família do artista, mas de forma muito delicada para mostrar com o isso interferiu na sua trajetória como artista. É um trabalho bastante belo, inspirador e excitante para pessoas com paladar para apreciar um conteúdo com exploração de conceito. Aliás como foi a própria trajetória do artista. 

O filme estreia dia 15 de setembro nos cinemas.

E essa crítica não poderia dar outra nota senão 5 de 5. Pode não ser lá muito pro meu paladar, mas não vou forçar defeitos.

Avaliação: 5 de 5.
Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Reviews e Análises

Mickey 17 – Crítica

Published

on

Mickey 17 é o filme mais recente de Bong Joon Ho (Parasita 2019) que desta vez nos traz uma ficção científica onde a clonagem (ou seria replicação?) de seres humanos existe. Nesse universo Robert Pattinson é Mickey Barnes, um dispensável – um funcionário descartável – em uma expedição para o mundo gelado de Nilfheim.

Mickey é recriado após cada missão extremamente perigosa que normalmente acaba em sua morte. O filme segue a décima sétima versão de Mickey que também é o narrador de como ele foi parar nessa roubada. E conta como as 16 vidas passadas foram muito úteis para a sobrevivência do restante da tripulação e passageiros da nave. Tudo ocorre muito bem até que, ao chegar de uma missão Mickey 17 se deita em sua cama e Mickey 18 levanta ao seu lado.

No elenco temos Steven Yeun (Invencível) como Timo, o melhor amigo de Mickey. Naomi Ackie (Pisque duas Vezes) como sua namorada Nasha e Mark Ruffalo (Vingadores) como Kenneth Marshal o capitão da nave.

O roteiro do filme foi adaptado do romance Mickey7 de Edward Ashton e foi anunciado antes mesmo da publicação da obra. Ele é cheio de críticas sociais, algo muito comum nos trabalhos de Bong Joon Ho, que usa a nave, sua tripulação e seus passageiros como um recorte da sociedade. Com um seleto grupo cheio de regalias enquanto a massa tem que contar minunciosamente as calorias ingeridas, pessoas com trabalhos simples e outras literalmente morrendo de trabalhar em escala 7×0.

Robert Pattinson quase carrega o filme nas costas, mas Mark Ruffalo também dá um show de interpretação junto de Toni Collette. Infelizmente Steven Yeun não se destaca muito e fica dentro da sua zona de conforto, mas não sabemos se o papel foi escrito especificamente pra ele. O elenco entrega muito bem as cenas cômicas e também as dramáticas, o que não te faz sentir as mais de duas horas de filme passarem.

Mickey 17 é um filme de ficção com um pé bem plantado na realidade que te diverte do início ao fim.

Avaliação: 4.5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2025 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade