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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso – Crítica

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (Spider-man: Across the Spider-verse) é a continuação imediata da animação de sucesso de 2018, Homem-Aranha no Aranhaverso (Spider-Man: Into the Spider-verse) e é a parte do meio de uma trilogia que só se encerra em 2024. E esse é o único defeito desse filme.
Desta vez, Miles Morales, está com 15 anos e sofrendo o que todo Homem-Aranha sofre sempre: conseguir conciliar a vida pessoal com as atividades de super-herói. Entre conflitos familiares, Miles é encontrado pela Mulher-Aranha, Gwen, que vem visitá-lo. Se eu contar mais do que isso, acho que posso entrar em spoilers. Mas o que você precisa saber é que Miles embarca em uma aventura que não só pode colocar em risco toda a existência de alguns multiversos, como a sua própria. E nesse meio do caminho ele vai encontrar milhares de Homens-Aranhas diferentes.
O filme é simplesmente embasbacante. Os minutos iniciais focam na história de Gwen e são de uma beleza estética tão inacreditavelmente espetaculosa, subvertendo até mesmo o que já havia sido realizado no filme anterior, que é impossível não se impressionar. O ritmo frenético da ação supera qualquer filme do Aranha ou de super-herói que você já tenha visto antes. E isso não é exagero meu. Quando a sequência inicial se encerrou foi que eu lembrei de respirar e percebi que estava com as duas mãos na cabeça, sem poder acreditar no que via.

Outra coisa que preciso comentar: cada personagem possui uma característica específica em seu design. Vou dar um exemplo que pode ser considerado spoiler então para quem se importa, pode pular o resto desse parágrafo. Um dos personagens que aparecem no filme é o Spider-Punk que, como diz o nome, tem uma pegada anarco-punk inglês. O design dele lembra os fanzines e pôsters lambe-lambe que eram usados no começo do movimento na Inglaterra para divulgar os shows das bandas. Só para mencionar esse caso. Existem outros tantos no decorrer do filme.
A história, no começo arrastada para dar mais foco aos personagens, vai seguindo em um ritmo progressivo, embalada em dramaticidade e ação e que vai escalonando de tal forma que, ao chegar no final, é muito provável que o espectador esteja na ponta da cadeira tentando imaginar o que vai acontecer a seguir. Além disso, o carinho que é feito ao fã do aracnídeo neste filme é algo que nunca foi feito nesse mesmo nível em nenhum outro filme de super-herói. Quem acompanha a personagem há muito tempo vai sentir que todo o tempo gasto lendo gibis, vendo os desenhos animados e os filmes, trouxeram você a esse ponto da história. Aqui, o cânone importa demais! Eu me peguei chorando em diversos momentos e emocionado não somente pelo desenrolar da história, mas por todas as homenagens realizadas, que atingiram em cheio o meu velho coração cheio de teias.

A dublagem está bem feitinha e ajuda muito a acompanhar o filme em sua totalidade, pois em diversos momentos são colocados, como nos quadrinhos, balões recordatórios para te dizer de qual universo ou em que revista aquele Homem-Aranha específico apareceu primeiro. Poderia ter tido um trabalho de localização desses textos.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é um filme movimentado, cheio de ação, dramas carregados, adrenalina e simplesmente o maior espetáculo visual que você já viu em sua vida. Esse filme é a razão pela qual não se deve dar nota máxima para todo filme legal que você assiste por aí. Por que quando aparece um desses em sua vida você sabe o valor que tem uma nota 5 de 5. Imperdível!

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“Noel Rosa – Um Espírito Circulante” divulga trailer

Dirigido por Joana Nin, longa chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de abril. Produção revisita obra e impacto do compositor a partir de relatos de nomes como Moacyr Luz, Mart’nália e Dori Caymmi
“Noel Rosa – Um Espírito Circulante” chega aos cinemas brasileiros no próximo dia 24 de abril, e acaba de divulgar seu trailer. O longa retrata a obra de um dos mais importantes nomes da música brasileira e fala sobre seu impacto na história do samba, a partir do bairro de Vila Isabel, e do espírito de boemia que se mantém vivo nas ruas do Rio de Janeiro. Para refletir sobre esses temas, o documentário reúne vozes de sambistas de diferentes eras, desde antigos parceiros de Noel, como Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista, até nomes atuais, como Dori Caymmi, Moacyr Luz, Mart’nália e Edu Krieger.
Dirigido e roteirizado por Joana Nin, “Noel Rosa – Um Espírito Circulante” nasceu de uma história muito particular da cineasta com o personagem. “Minha conexão com Noel Rosa se intensificou quando eu me mudei para o bairro de Vila Isabel, em 2012,” conta Joana, que viveu na própria Rua Noel Rosa. “Fui ao supermercado que funcionava no prédio da antiga Fábrica de Fiação e Tecidos Confiança. Eu estava lá fazendo compras e de repente soou uma sirene muito alta. Ao questionar um funcionário, descobri que eles mantinham a tradição em respeito à comunidade local. Este som inspirou Noel Rosa a compor ‘Três Apitos’, ainda que a Fábrica de Tecidos não fosse o local de trabalho de Fina, sua musa inspiradora da canção. Era uma licença poética porque ele ouvia diariamente esse apito da casa onde morava, na Rua Teodoro da Silva. Eu achei isso muito interessante e decidi entender melhor a relação do bairro com o compositor, mesmo tanto tempo depois de sua morte.”
A experiência curiosa vivida por Joana Nin deu origem a um trabalho que incluiu uma playlist comentada por Henrique Cazes, com músicas de e sobre Noel Rosa, produção musical de Fábio Nin e pesquisa de arquivo de Beth Formaggini, Patrícia Machado e Gabriela Santiago, resultando no documentário finalizado em 2023 — após gravações interrompidas durante a pandemia — e exibido pela primeira vez em 2024, no Festival do Rio.
“Noel Rosa – Um Espírito Circulante” é uma produção da Sambaqui Cultural, com distribuição da Boulevard Filmes e codistribuição da Vitrine Filmes. Este lançamento contou com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, e do Ministério da Cultura através da Lei Paulo Gustavo
SINOPSE
Documentário musical que busca rastros deixados pelo compositor no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. O artista morreu aos 26 anos, em 1937, e deixou um legado de quase 250 músicas. O filme cria paralelos entre passado e presente, sobretudo pela forma como o samba e a figura de Noel Rosa se misturam até hoje ao redor de seu berço criativo. Vozes de antigos parceiros, como Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista, se juntam às de intérpretes atuais, como Dori Caymmi, Moacyr Luz, Mart’nália e Edu Krieger, entre outros.
ELENCO
Dori Caymmi, Edu Krieger, Moacyr Luz, Martn’ália, Cláudio Jorge e Nilze Carvalho
FICHA TÉCNICA
Direção e roteiro: Joana Nin
Produtora: Sambaqui Cultural
Produção: Ade Muri e Joana Nin
Direção de Arte: Dalila Aguiar
Fotografia: Elisandro Dalcin e André de Paula
Distribuição: Boulevard Filmes
Codistribuicão: Vitrine Filmes

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