Connect with us

Reviews e Análises

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo – Crítica

Published

on

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Ghostbusters: Frozen Empire) é o mais novo filme da franquia que já foi chamada de Caça-Fantasmas por aqui. Hoje, é Ghostbusters para poder internacionalizar a marca. Mas para os véio que nem nóis sempre vai ser Caça-fantasmas.

Para ser um filme de Caça-Fantasmas bom tem que seguir algumas regras importantíssimas. A primeira delas é que a trilha tem que tocar o tema dos caras em algum momento, nem que seja na festinha do final. Além disso, tem que ter: o Ecto-1 com sua indefectível sirene; alguém sendo melecado de gosma fantasmagórica; e as piadinhas infames. Nesses quesitos, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo consegue cumprir todos.

Infelizmente, na parte da história, nem todos os arcos dos personagens são tão interessantes. O filme tem uma infinidade muito grande de personagens. Temos o núcleo da família do Egon, capitaneada pelo Gary (Paul Rudd). Agora casado com Callie (Carrie Coon), eles assumiram de vez a torre dos bombeiros dos Caça-Fantasmas em Nova York e estão tocando o negócio com a ajuda de Trevor (Finn Wolfhard) e da adolescente Phoebe (Mckenna Grace). E é aí que a história meio que desanda.

Por ser uma adolescente, ela é proibida de caçar fantasmas junto com a família e aí acaba se envolvendo (numa história nada a ver) com uma fantasma chamada Melody (Emily Alyn Lind). Lá pelas tantas eles usam essa relação enfadonha das duas pra definir o plot twist da trama principal. Trama principal que envolve claro um fantasma poderoso chamado Garraka que acaba se libertando e trazendo o tal do Apocalipse de Gelo para o mundo.

O interessante é que isso só vai acontecer lá pela meia hora final. Antes disso haja preparação e explanação. E é aqui que aquela profusão de personagens se faz necessária, cada um com sua importância. Então tem espaço pra desenvolver plots paralelos com o Ray (Dan Aykroyd), o garoto Podcast (Logan Kim), um bibliotecário chamado Hubert (Patton Oswalt) e um descendente de indianos chamado Nadeem (Kumail Nanjiani) que pode ser a chave para enfrentar Garraka.

Além disso ainda temos plot com Winston (Ernie Hudson), Janine (Annie Potts), o cientista novato Lars (James Acaster) e a lindinha Lucky (Celeste O’Connor). E para dizer que não falei das flores ainda tem uma pitada de veneno entre Peter Venkmann (Bill Murray totalmente desinteressado) e o ‘dickless’ agora prefeito Walter Peck (William Atherton).

Com esse tanto de subtramas, não tem como o filme não ser movimentado. Infelizmente, as piadas acabam ficando de lado, mas é um filme divertido, respeitoso com a história dos outros capítulos da saga e recheado de easter eggs para os fãs. E ao final, fica claro que, fazendo dinheiro, teremos pano pra manga pra muitas e muitas histórias a frente. É uma bela passada de bastão da geração antiga para a atual, sem perder o charme do original.

Nota 3,5 de 5

Avaliação: 3.5 de 5.
Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Reviews e Análises

Mickey 17 – Crítica

Published

on

Mickey 17 é o filme mais recente de Bong Joon Ho (Parasita 2019) que desta vez nos traz uma ficção científica onde a clonagem (ou seria replicação?) de seres humanos existe. Nesse universo Robert Pattinson é Mickey Barnes, um dispensável – um funcionário descartável – em uma expedição para o mundo gelado de Nilfheim.

Mickey é recriado após cada missão extremamente perigosa que normalmente acaba em sua morte. O filme segue a décima sétima versão de Mickey que também é o narrador de como ele foi parar nessa roubada. E conta como as 16 vidas passadas foram muito úteis para a sobrevivência do restante da tripulação e passageiros da nave. Tudo ocorre muito bem até que, ao chegar de uma missão Mickey 17 se deita em sua cama e Mickey 18 levanta ao seu lado.

No elenco temos Steven Yeun (Invencível) como Timo, o melhor amigo de Mickey. Naomi Ackie (Pisque duas Vezes) como sua namorada Nasha e Mark Ruffalo (Vingadores) como Kenneth Marshal o capitão da nave.

O roteiro do filme foi adaptado do romance Mickey7 de Edward Ashton e foi anunciado antes mesmo da publicação da obra. Ele é cheio de críticas sociais, algo muito comum nos trabalhos de Bong Joon Ho, que usa a nave, sua tripulação e seus passageiros como um recorte da sociedade. Com um seleto grupo cheio de regalias enquanto a massa tem que contar minunciosamente as calorias ingeridas, pessoas com trabalhos simples e outras literalmente morrendo de trabalhar em escala 7×0.

Robert Pattinson quase carrega o filme nas costas, mas Mark Ruffalo também dá um show de interpretação junto de Toni Collette. Infelizmente Steven Yeun não se destaca muito e fica dentro da sua zona de conforto, mas não sabemos se o papel foi escrito especificamente pra ele. O elenco entrega muito bem as cenas cômicas e também as dramáticas, o que não te faz sentir as mais de duas horas de filme passarem.

Mickey 17 é um filme de ficção com um pé bem plantado na realidade que te diverte do início ao fim.

Avaliação: 4.5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2025 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade