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Reviews e Análises

Espiral: O Legado de Jogos Mortais – Crítica

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O filme começa já com uma execução complexa, bem ao feitio da saga de Jogos Mortais, e lança Ezekiel Banks (Chris Rock) em uma busca pelo assassino. Ele conta com a ajuda do novato William Schenk (Max Minghella), e tem que correr contra o relógio para impedir mais assassinatos.

Dirigido por Darren Lynn Bousman, escrito por Josh Stolberg e Pete Goldfinger, em vários pontos lembra de Seven – Os Sete Crimes Capitais. Principalmente por ser focado nos policiais, mas também pelos presentes que o assassino envia ao detetive. Mas, honrando o subtítulo, os métodos de tortura e assassinato de cada vítima são bem originais e viscerais. Um filme que não se encaixa na prateleira de terror, mas sim no policial e horror.

Um thriller que usa e abusa dos clássicos policiais dos anos 80 e 90, com um roteiro que te faz desconfiar de tudo e de todos e efeitos práticos e visuais de tirar a fome de qualquer um. Foge bastante dos filmes anteriores de Jogos Mortais onde várias pessoas são sequestradas para “participar de um jogo”, mas não perde no quesito entretenimento. Em alguns momentos a urgência do filme parece se perder um pouco, mas pode ser algo planejado para deixar o público respirar. Isso acaba não te deixando na ponta da cadeira torcendo para que as pessoas escapem, mas a sanguinolência das cenas das execuções é bem gráfica.

Avaliação: 3.5 de 5.
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Reviews e Análises

Lispectorante – Crítica

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Lispectorante de Renata Pinheiro, diferente de outras produções baseadas na obra de Clarice Lispector – A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral e A Paixão Segundo G.H. (2023) de Luiz Fernando Carvalho – não tem foco, especialmente, em nenhum texto da autora, mas consegue captar seu universo e soluciona o fluxo de consciência, característica primeira de sua literatura, através de cenas marcadas pelo fantástico.

Durante o longa acompanhamos Glória Hartman – uma artista plástica em crise, recém-divorciada e sem dinheiro – que retorna para sua terra natal, indo visitar sua tia Eva. Ao encontrar um guia de turismo com um grupo acaba interessando-se pelas informações sobre a casa de Clarice Lispector que, a partir daqui será o lugar do onírico e de profundas e solitárias discussões existenciais, preenchido por ruinas de um mundo apocalíptico.

Lispectorante, palavra inventada tradução do intraduzível, Oxe, pra mim listectorante é uma droga ilegal feita numa manhã de um Carnaval que se aproxima. Pra expectorar mágoas, prazeres, visgos e catarros num rio que vira charco
Entre o fazer artístico – sempre mostrado de forma fantástica, surrealista – e a necessidade de sustento, Glória se apaixona por Guitar, um artista de rua mais jovem com quem inicia um romance.

A escolha de Marcélia Cartaxo para viver Glória nos ajuda a encaixá-la no mundo de Clarice: é como se ela sempre tivesse estado ali, vivendo e sentindo todas aquelas subjetividades, mesmo sendo uma personagem de atitudes muito diferentes de Macabéa, que a atriz viveu em A Hora da Estrela. Glória é livre, mas seu momento de vida – uma mulher madura, recém-divorciada, sem dinheiro e em um “lance” com um homem mais jovem – nos remete as inseguranças de Macabéa – jovem, tímida e descobrindo o mundo. Ambas estão em transição!

Lispectorante é poético e tem um desfecho que não surpreende e nisso ele é excelente: não há outro caminho para o sentir do artista que as suas incertezas.

Avaliação: 3 de 5.
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Burburinho

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