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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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Warner Bros. Pictures e CCXP24 criam memórias épicas com O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim e Um Filme Minecraft

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Com ativações temáticas e um painel especial, o estúdio encantou fãs, celebridades e veículos de mídia em seu estande temático

A CCXP24 chegou ao fim, mas deixou memórias incríveis! Quem passou pelo estande da Warner Bros. Pictures pôde participar das divertidas ativações temáticas dos filmes O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim e Um Filme Minecraft, que se tornaram paradas obrigatórias no evento, atraindo milhares de visitantes e proporcionando uma divertida experiência aos amantes da cultura pop. 

O estande foi palco de momentos especiais com participações de convidados ilustres como os astros de Hollywood Vincent Martella e Misha Collins, e personalidades brasileiras como Bagi, NetoLab, Feuripe, Bianca Alencar, Giovana Camile e muito mais. Alguns veículos nacionais e internacionais também marcaram presença nas ativações da Warner Bros., como a CNBC, Band, AdoroCinema e IGN, que mostraram ao público as inúmeras possibilidades de diversão que envolvem os  mundos de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim e Um Filme Minecraft.

Quem esteve no evento pôde ter um gostinho da Terra Média, tirando fotos ao lado do icônico Olifante e testando a força no desafio de Helm Mão-de-Martelo, diretamente inspirado no enredo de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim. O longa também teve seu momento especial na Spoiler Night com um painel exclusivo que levou parte dos dubladores do anime para um bate-papo especial no palco Thunder by Claro TV.

Outra atração que encantou o público foi o espaço dedicado a Um Filme Minecraft, com atividades criativas que transportaram os fãs para o universo de aventura e criatividade. As experiências incluíram construção de ferramentas, mineração de cristais e até a chance de desvendar os quadros da misteriosa Mansão da Floresta.

O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim já está em cartaz nos cinemas, com versões acessíveis disponíveis, enquanto Um Filme Minecraft chega às telonas em 3 de abril de 2025. Para mais informações sobre os filmes, consulte o cinema de sua cidade.

Sobre O Senhor Dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim 

O anime original da New Line Cinema, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, traz de volta ao público o mundo épico da trilogia “O Senhor dos Anéis”, baseado nos reverenciados livros escritos por  J.R.R. Tolkien.

Sob a direção do premiado cineasta Kenji Kamiyama (séries animadas “Blade Runner: Black Lotus” e “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”), o talentoso elenco de vozes de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é liderado por Brian Cox (série “Succession”) como Helm Hammerhand, o poderoso Rei de Rohan; Gaia Wise (“Por Aqui e Por Ali”) como sua filha Hera; e Luke Pasqualino (“Expresso do Amanhã”) como Wulf. Miranda Otto, que teve uma performance inesquecível e premiada na trilogia “O Senhor dos Anéis”, reprisa seu papel como Éowyn, a Dama do Braço de Escudo de Rohan, agora como narradora da história. O elenco de vozes inclui ainda Lorraine Ashbourne (série “Bridgerton”, da Netflix), Yazdan Qafouri (“Passei por Aqui”), Benjamin Wainwright (série “Mundo em Chamas”), Laurence Ubong Williams (“Cruzando a Linha”), Shaun Dooley (série “The Witcher”), Michael Wildman (“Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw”), Jude Akuwudike (“Beasts of No Nation”), Bilal Hasna (série “Sparks”) e Janine Duvitski (série “Benidorm”).

Ambientado 183 anos antes dos eventos narrados na trilogia original de filmes, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim conta o destino da Casa de Helm Mão-de-Martelo, o lendário nono Rei de Rohan. Um ataque repentino de Wulf, inteligente e implacável lorde Dunlending, em busca de vingança pela morte de seu pai, obriga Helm e seu povo a uma última e ousada estratégia, buscando refúgio na antiga fortaleza de Hornburg – que mais tarde será conhecida como o Abismo de Helm. Em uma posição cada vez mais desesperadora, Hera, a filha de Helm, deve se armar de coragem para liderar a resistência contra um inimigo mortal disposto a destruir tudo e todos que encontrar em seu caminho.

Com Kenji Kamiyama na direção, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim tem produção da vencedora do Oscar, Philippa Boyens, da equipe de roteiristas das trilogias “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, ao lado de Jason DeMarco e Joseph Chou que, além de seus muitos projetos de animação, foram produtores parceiros da série “Blade Runner: Black Lotus”. Assinam a produção executiva Fran Walsh, Peter Jackson, Sam Register, Carolyn Blackwood e Toby Emmerich. O roteiro foi escrito por Jeffrey Addiss & Will Matthews e Phoebe Gittins & Arty Papageorgiou, a partir do argumento de Addiss & Matthews & Boyens, baseado nos personagens criados por J.R.R. Tolkien. Na equipe de produção criativa de  Kamiyama estão artistas da trilogia “O Senhor dos Anéis”, como os diretores de arte vencedores do Oscar, Alan Lee e Richard Taylor, além do estimado ilustrador de Tolkien, John Howe. 

A New Line apresenta uma produção da Warner Bros. Animation e Sola Entertainment, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim, que já está em cartaz nos cinemas de todo o mundo com distribuição da Warner Bros Pictures.

Sobre Um Filme Minecraft

Um Filme Minecraft, da Warner Bros. Pictures e Legendary Pictures, estrelado por Jason Momoa e Jack Black, com direção de Jared Hess, é a primeira adaptação live-action para a telona de Minecraft, o jogo de videogame mais vendido de todos os tempos. 

O filme também é estrelado por Emma Myers (“Wandinha”), Danielle Brooks (“A Cor Púrpura”), indicada ao Oscar, Sebastian Eugene Hansen (“Luta por Justiça”, minissérie “Lisey’s Story”), e com Jennifer Coolidge.

Bem-vindo ao mundo do Minecraft, onde a criatividade não apenas ajuda você a se divertir como construtor, mas também é essencial para a sobrevivência! Quatro atrapalhados – Garrett “The Garbage Man” Garrison (Momoa), Henry (Hansen), Natalie (Emma Myers) e Dawn (Danielle Brooks) – que estão envolvidos com seus problemas do dia a dia, de repente são transportados, através de um misterioso portal, para Overworld: um bizarro e cúbico país das maravilhas onde impera a imaginação. Para voltar para casa, eles vão ter que saber tudo deste mundo (e protegê-lo de criaturas malignas como Piglins e Zumbis) enquanto embarcam em uma missão mágica com um experiente construtor imprevisível, Steve (Black). Juntos nessa aventura, o quinteto será desafiado a ousar e se reconectar com as qualidades únicas que tornam cada um deles extraordinariamente criativos… as mesmas habilidades das quais eles precisam para prosperar no mundo real.

Jared Hess (“Ninety-Five Senses”, “Nacho Libre: Tudo pela Crianças”), indicado ao Oscar, assina a direção de Um Filme Minecraft, produzido por Roy Lee, Jon Berg, Mary Parent, Cale Boyter, Jason Momoa, Jill Messick, Torfi Frans Olafsson e Vu Bui. Os produtores executivos são Todd Hallowell, Kayleen Walters, Brian Mendoza, Jonathan Spaihts, Pete Chiappetta, Andrew Lary e Anthony Tittanegro.

A equipe de produção criativa do diretor Jared Ness inclui o diretor de fotografia indicado ao BAFTA, Enrique Chediak (“127 Horas”, “Transformers: O Despertar das Feras”); o designer de produção vencedor do Oscar, Grant Major (“O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”, “Megatubarão”); o editor James Thomas (“Pokémon: Detetive Pikachu”, os filmes “Borat”); o supervisor de efeitos visuais vencedor do Oscar, Dan Lemmon (“Mogli: O Menino Lobo”, “Batman”); a figurinista Amanda Neale (“Megatubarão”, “O Que Fazemos nas Sombras”); e a diretora de elenco, Rachel Tenner.  Os supervisores musicais são Gabe Hilfer e Karyn Rachtman, e a trilha sonora foi composta por Mark Mothersbaugh (“Thor: Ragnarok”, os filmes “LEGO”).

Warner Bros. Pictures e Legendary Pictures apresentam uma produção da Vertigo Entertainment, On The Roam, Mojäng Aktiebolag, um filme de Jared Hess, Um Filme Minecraft – que será distribuído nos cinemas e nas salas Imax de todo o mundo pela Warner Bros. Pictures, e na China pela Legendary East. No Brasil, o filme estreia em 3 de abril de 2025.

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