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Max lança teaser do documentário ‘O Lado Sombrio da TV Infantil’

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O LADO SOMBRIO DA TV INFANTIL’ (Quiet on Set: The Dark Side of Kids TV), documentário de quatro episódios do ID que desvenda populares programas infanto-juvenis do final dos anos 1990 e início dos anos 2000, apresenta o seu teaser oficial. A produção revela os controversos bastidores do império construído por Dan Schneider, e estará disponível na plataforma de streaming Max a partir de terça feira, 16 de abril.

A série documental apresenta acesso inédito a relatos das principais figuras que trabalharam com Schneider na Nickelodeon, incluindo ex-membros do elenco, seus familiares, e equipesde séries conhecidas como Tudo Em Cima (All That), Zoey 101iCarly e Brilhante Victória (Victorious). 

Ao longo de quatro episódios são apresentados relatos emocionantes, que narram uma série de acontecimentos ocorridos durante anos, revelando um ambiente repleto de alegações de abuso, racismo, sexismo, e comportamentos inapropriados, além de histórias exclusivas sobre a presença de predadores infantis nos sets de filmagem. As entrevistas, complementadas com imagens de arquivo (algumas das quais nunca foram transmitidas), cenas dos programas de TV e comentários das redes sociais, buscam contextualizar e ressignificar muitos momentos dentro dessas séries.

‘O LADO SOMBRIO DA TV INFANTIL’é dirigida por Mary Robertson e Emma Schwartz, e produzida por Maxine Productions e Sony Pictures Television – Nonfiction em associação com Business Insider

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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