Connect with us

Notícias

Jullio Reis será Cazuza em biografia de Ney Matogrosso

Published

on

O ator vai contracenar com Jesuíta Barbosa em “Homem com H”

Jullio Reis é confirmado como o intérprete de Cazuza no filme “Homem com H”. Esta é a estreia do ator em um longa-metragem. A produção acompanha a história de Ney Matogrosso, interpretado por Jesuíta Barbosa, desde a infância até os dias de hoje, passando por seus maiores sucessos. Na trama, Ney e Cazuza vivem um romance. “Homem com H” é escrito e dirigido por Esmir Filho e produzido pela Paris Entretenimento. A distribuição será da Paris Filmes.

“Minha preparação para viver o Cazuza começou com uma imersão em sua vida pessoal e artística, mergulhei nos detalhes para ir além do Cazuza que conhecemos através da mídia. Busco beber da fonte do próprio artista dentro da trajetória pessoal e artística do Ney (Matogrosso), pois eles foram parceiros de vida. Existiu um elo muito forte desde o primeiro encontro entre os dois que transcendia o físico, reverberava no afeto, no amor e na música. Eles se comunicavam e se entendiam na arte e no olhar”, conta Jullio.

Sobre Jullio Reis:

Jullio Reis começou a estudar teatro ainda na adolescência antes de se estabelecer na sua carreira nacional e internacional como modelo. Nos últimos anos, voltou a se dedicar aos estudos como ator, entre oficinas e laboratórios de pesquisas, tendo a oportunidade também de estudar em Madrid no Estudio Corazza, entre uma de suas viagens internacionais como modelo. Seu primeiro trabalho audiovisual foi o curta “Homem Peixe”, gravado em 2019 na Amazônia, dirigido por Allexia Galvão. O filme também concorreu em diversas seleções oficiais de festivais ao redor do mundo, como o Indie Shorts Awards, em Cannes, Berlin Shorts Award e Venezia Shorts.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

A Hora da Estrela – Crítica

Published

on

Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2023 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade