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31º Festival de Cinema de Vitória: inscrições abertas

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31º Festival de Cinema de Vitória vem aí! Para compor a programação do evento, que acontece de 20 a 25 de julho de 2024, estão abertas as inscrições para a seleção de curtas e longas-metragens que serão exibidos nas mostras competitivas do festival. Realizadores e realizadoras de todo o Brasil podem enviar filmes. As inscrições se encerram no dia 04 de março de 2024, às 23h59 (horário de Brasília). 

Inscrições

Todo o processo de inscrições e envio de mídia acontece em formato digitalizado e gratuito. Serão aceitos somente os filmes enviados através de link pelo formulário oficial de inscrições. O formulário de inscrição pode ser acessado em https://festivaldevitoria.com.br/31fv/.

– Podem se inscrever curtas e longas-metragens realizados a partir de 1º de janeiro de 2023. 

– Produções audiovisuais de diversos gêneros, como ficção, documentário, animação, experimental e videoclipe podem se inscrever para a seleção do 31º Festival de Cinema de Vitória. 

– Os filmes devem ter duração máxima de 25 minutos (créditos inclusos) para curtas-metragens; e mínimo de 70 minutos para longas-metragens.

– O responsável deverá informar, no ato de sua inscrição, em campo próprio e disponível, um link para visualização completa e download na íntegra do filme, preferencialmente no Vimeo ou YouTube, e também a senha de acesso, quando for necessário.

– Não serão aceitos links de transferência de arquivos, como WeTransfer, Dropbox, SendSpace, Google Drive ou qualquer outra ferramenta de alocação de dados que tenha prazo de expiração do link gerado. Não serão aceitas cópias em mídia física para a inscrição.

– Filmes anteriormente inscritos e que não foram exibidos não estarão aptos para participar novamente da seleção.

– Só serão aceitos no máximo dois (02) filmes por realizador(a) ou coletivo de realizadores, de forma que no caso de inscrições além do limite serão consideradas apenas as 2 (duas) obras mais recentes.

O regulamento completo sobre o processo de inscrição pode ser acessado no site https://festivaldevitoria.com.br/31fv.

Possíveis dúvidas podem ser tiradas através do e-mail [email protected]

Mostras

Os filmes escolhidos pela curadoria do festival serão distribuídos em 12 janelas competitivas de exibição. Entre elas, estão a 28ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com uma seleção de títulos da safra recente do cinema brasileiro; a 14ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, que apresenta um panorama do cinema autoral nacional de longa-metragem; a 14ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; a 13ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; a 13ª Mostra Foco Capixaba, janela exclusiva para realizadores do Espírito Santo; e a 11ª Mostra Outros Olhares, que propõe a observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares.

9ª Mostra Mulheres no Cinema é uma janela para a exibição de filmes dirigidos exclusivamente por mulheres e que aborda as questões de gênero, valorizando a atuação feminina por trás das câmeras; e a 9ª Mostra Cinema e Negritude, exibe filmes produzidos exclusivamente por realizadores negros e que tratam da pluralidade de narrativas que atravessam a população negra no Brasil.

8ª Mostra Nacional de Videoclipes, apresenta produções do gênero experimental por excelência e que fundem música e audiovisual; a 7ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental, abre espaço para o debate sobre sustentabilidade e questões ambientais. Fechando as janelas de exibição, a 6ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico, que traz o universo fantástico e de horror para o evento.

31º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale através da Lei de Incentivo à CulturaMinistério da Cultura. Conta também com o apoio da Rede Gazeta. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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