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“Estômago 2 – O Poderoso Chef”, de Marcos Jorge, ganha primeiro teaser

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Longa com João Miguel e Nicola Siri chega aos cinemas no em 2024, 16 anos após o sucesso do primeiro filme

Um dos anti-heróis mais amados do cinema nacional, Raimundo Nonato (João Miguel), está de volta com uma nova história, 16 anos após o sucesso de público e crítica de “Estômago”. O primeiro teaser de “Estômago 2 – O Poderoso Chef” foi lançado hoje:

Com inigualável talento para a culinária, Nonato conquistou os poderosos na hierarquia da cadeia em que cumpre sua pena. Ele cozinha para o diretor, para o líder dos presidiários – Etecétera (Paulo Miklos) -, e para os carcereiros, com requintes de alta gastronomia. Mas a chegada de um famoso mafioso italiano (Nicola Siri) vai abalar as estruturas e colocará o chef no epicentro de uma feroz disputa de poder. 

“‘Estômago’ é um filme que encontrou muitos públicos ao longo dos anos e até hoje me proporciona um contato carinhoso com espectadores que descobrem ou redescobrem esta obra. Por conta disso, e por entender que um personagem tão querido ainda tinha muito para viver e contar, resolvi escrever esta nova história e desenvolver ainda mais a mistura de comida e poder que estrutura o primeiro filme”, conta o diretor e corroteirista Marcos Jorge, que também assina longas como “Mundo Cão” e a comédia “Abestalhados 2”. O roteiro conta com a coautoria de Lusa Silvestre e Bernardo Rennó.

“Estômago 2” é uma coprodução Brasil-Itália, rodada nos dois países, e falada nos dois idiomas. “O longa dialoga bem com as duas culturas. Comida e poder são temas que nos aproximam. Foi um desafio em termos de produção realizá-lo, tivemos duas equipes técnicas diferentes em cada país, um elenco composto por atores brasileiros e italianos, e estamos muito felizes com o resultado”, conta a produtora Claudia da Natividade, da Zencrane Filmes.

O filme foi produzido pela Zencrane Filmes, em coprodução com a Warner Bros. Discovery, Telecine, a italiana Alexandra Cinematográfica e contou com o patrocínio da Petrobras. A distribuição será da Paris Filmes e Warner Bros. Discovery.

Sinopse

A fantástica e divertida jornada de nosso “anti-herói” preferido, Raimundo Nonato (João Miguel), e suas aventuras filosófico-culinárias continuam. Quinze anos depois dos acontecimentos do primeiro filme, Nonato virou o chef dos chefs na prisão, encantando com seu talento culinário e saborosa lábia tanto o diretor do presídio quanto o veterano líder dos detentos (Paulo Miklos). Até que um terceiro chefão, o mafioso italiano Dom Caroglio (Nicola Siri), chega para disputar o controle da penitenciária e o privilégio de ser servido pelo carismático cozinheiro. Ao mesmo tempo, conheceremos os tortuosos caminhos que transformaram o pacato filho da dona de um restaurante brasileiro no sul da Itália no poderoso chefe que, anos depois, vem ao Brasil desafiar o crime organizado por causa de Nonato.

Ficha técnica

Direção: Marcos Jorge
Roteiro: Bernardo Rennó, Lusa Silvestre e Marcos Jorge
Produção: Cláudia da Natividade e Francesco De Blasi
Empresas Produtoras: Zencrane Filmes (Brasil) e Alexandra Cinematografica (Itália)
Empresas Coprodutoras: Warner Bros. Discovery e Telecine
Empresa Distribuidora: Paris Filmes e Warner Bros. Discovery
Lançamento: Em breve nos cinemas
Elenco Brasileiro: João Miguel, Nicola Siri, Paulo Miklos, Guenia Lemos, Marco Zenni.
Elenco Italiano: Violante Placido, Guido Beranek, Marisa Laurito, Giorgio Gobbi
Participação Especial: Projota e Vincent Riotta

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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