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Vencedor de dois Globos de Ouro, Os Rejeitados estreia hoje (11) nos cinemas

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Novo longa de Alexander Payne é estrelado por Paul Giamatti, Da’Vine Joy Randolph e Dominic Sessa

A nova comédia dramática da Universal Pictures que vem conquistando público e crítica, Os Rejeitados, produzida em parceria com a Focus Features, estreia nesta quinta-feira (11) nos cinemas de todo o país. Sob a direção de Alexander Payne, o longa venceu no último domingo (07) dois Globos de Ouro: Melhor Ator em Filme de Comédia/Musical para Paul Giamatti e Melhor Atriz Coadjuvante para Da’Vine Joy Randolph.

Em uma narrativa cômica e igualmente sensível, no longa o mal-humorado professor de história Paul Hunham (Paul Giamatti) é escalado para permanecer no campus da instituição que leciona para supervisionar um grupo de alunos que não têm para onde ir durante as férias de fim de ano. Entre os discentes, o acadêmico acaba criando um vínculo improvável com um deles – o encrenqueiro e inteligente Angus Tully, interpretado pelo estreante Dominic Sessa. Juntamente com Mary Lamb, a gerente da cantina da escola (Da’Vine Joy Randolph) que acaba de perder o filho no Vietnã e que também está na instituição para a virada do ano, o trio inusitado encontra entre si algo parecido com uma família.

Dominic Sessa estreia como Angus Tully, Da’Vine Joy Randolph é Mary Lamb e Paul Giamatti interpreta Paul Hunham em Os Rejeitados do diretor Alexander Payne, um filme da Focus Features. Credito: Seacia Pavao / © 2023 FOCUS FEATURES LLC

Com roteiro de David Hemingson, que faz sua estreia nos cinemas após escrever apenas para a TV durante anos, a história seria para um piloto de série, mas tudo mudou quando o cineasta Alexander Payne viu o roteiro: “Eu liguei e disse a ele que não queria fazer o piloto. Perguntei: ‘Mas você poderia considerar a possibilidade de escrever um roteiro baseado em uma ideia diferente?’. David fez um trabalho lindo, com seu domínio notável de estrutura e diálogo”, ressalta Payne, que raramente não escreve os roteiros de suas direções.

O longa também conta com a produção de Mark Johnson (Rain ManBreaking Bad), indicado ao Emmy, Bill Block (Halloween) e Hemingson. Os produtores executivos são Chris Stinson, Tom Williams, Andrew Golov e Thom Zadra.

Os Rejeitados está disponível nas telonas de todo Brasil, também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte os cinemas da sua cidade.

Sobre o filme

Do premiado diretor Alexander Payne, Os Rejeitados acompanha a desventura de um professor mal-humorado (Paul Giamatti) de uma prestigiada escola americana, forçado a permanecer no campus para cuidar do grupo de alunos que não tem para onde ir durante as férias de Natal. Ele acaba criando um vínculo improvável com um deles – um encrenqueiro magoado e muito inteligente (o estreante Dominic Sessa) – e com a cozinheira-chefe da escola, que acaba de perder um filho no Vietnã (Da’Vine Joy Randolph).

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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