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Painel de “Furiosa” na CCXP23 apresenta trailer e tem presença de Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth e o diretor George Miller

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O palco Thunder, da CCXP23, tremeu na noite desta quinta-feira (30) com a presença de Anya Taylor-Joy e Chris Hemsworth, e do diretor George Miller, que levaram ao público um pouco do universo de Furiosa, novo filme da saga Mad Max que tem estreia prevista para maio de 2024 e teve seu primeiro trailer debutado no evento. Veja a seguir:

Durante o painel, que encerrou as ações do palco no primeiro dia do maior evento de cultura pop do país, o cineasta e diretor vencedor do Oscar George Miller, que também assina o roteiro de Furiosa, trouxe ao público algumas curiosidades sobre a produção do longa, filmado na Austrália, e que faz parte de uma história criada por ele há mais de 30 anos, com o icônico mundo distópico de Mad Max, que agora retorna às telonas com a personagem Furiosa como grande protagonista.

O elenco principal de Furiosa falou ao público sobre as aventuras e ação contida no roteiro e quão desafiador foi dar seguimento a uma das franquias mais amadas do cinema moderno: “Foi uma das preparações de personagem mais intensas e desafiadoras da minha carreira”, relatou a protagonista Anya Taylor-Joy. Para o cineasta George Miller, o público ficará surpreso com o universo que será apresentado: “O conceito já foi mostrado em outros filmes da saga, mas agora a audiência irá ver da melhor forma possível como os veículos são extensões dos personagens”.

Para Chris Hemsworth seu personagem é um tanto quanto brutal. O ator comentou que mesmo antes de pensar em ser ator já se imaginava em um filme como esse. “Me diverti muito como antagonista, nesta saga icônica!”, finalizou o astro.

Os fãs da saga podem conferir, ainda, no estande da Warner Bros. Pictures, uma ativação mais que especial.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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