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“Conseguiram identificar a nossa personalidade nos animais”, diz Thiago Ventura do 4 Amigos, um dos dubladores de Ruim Pra Cachorro

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Em vídeo especial, o grupo de comediantes responde perguntas sobre seus personagens e falam sobre a experiência de dar voz aos animais

Em cartaz nos cinemas de todo país há uma semana, Ruim Pra Cachorro tem no time de dubladores o grupo 4 Amigos, formado pelos comediantes Dihh Lopes, Thiago Ventura, Afonso Padilha e Márcio Donato.  Em vídeo divulgado pela Universal Pictures nesta sexta-feira (06), os atores comentam sobre o primeiro trabalho de dublagem realizado em conjunto, assim como compartilham a experiência de dar voz aos cachorros.

“O Wendel Bezerra, nosso diretor de dublagem, conseguiu identificar nos personagens a personalidade de cada um de nós. E conseguimos o trabalho justamente por essa identificação”, relata Thiago Ventura, intérprete do Rottweiler Finn. Dirigido por Josh Greenbaum (Barb e Star Go to Vista Del Mar) e escrito por Dan Perrault (PlayersAmerican Vandal), a comédia adulta trata, por meio do humor nada convencional, a relação conturbada entre animais e humanos – “O filme é sobre relacionamentos tóxicos e como o animal não deve se deixar definir pela pessoa que segura a coleira”, reitera o produtor Erik Feig.

Ruim Pra Cachorro segue em cartaz nos cinemas de todo o país. Para mais informações, favor consultar os cinemas de sua cidade. Classificação indicativa: 16 anos.

Sobre o filme

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas e se o homem for um saco de lixo? Nesse caso, pode ser hora de uma doce vingança, no estilo cachorro. Quando Reggie (Wendel Bezerra), um Border Terrier ingênuo e implacavelmente otimista, é abandonado nas ruas da cidade por seu dono, Doug (Marcelo Salsicha), Reggie tinha a certeza de que seu amado dono nunca o deixaria de propósito.

Mas quando Reggie se envolve com um Boston Terrier falador e desbocado chamado Bug (Fábio Rabin), um vira-lata que ama sua liberdade e acredita que os donos são otários, Reggie finalmente percebe que estava em um relacionamento tóxico e começa a ver Doug como o desprezível sem coração que ele é. Determinados a se vingar, Reggie, Bug e os amigos de Bug – Maggie (Bruna Louise), uma inteligente pastora australiana que foi deixada de lado pelo novo cachorrinho de seu dono, e Hunter (Wellington Lima), um Dogue Alemão ansioso que está estressado por seu trabalho como um animal de apoio emocional – juntos tracem um plano e embarquem em uma aventura épica para ajudar Reggie a encontrar o caminho de casa… e fazer Doug pagar mordendo a língua.

Uma subversão dos filmes de cães que conhecemos e amamos, Ruim Pra Cachorro, dirigido por Josh Greenbaum (Barb e Star Go to Vista Del Mar) e escrito por Dan Perrault (Players, American Vandal), é um filme de ação ao vivo hilário, classificado para menores. É uma comédia sobre as complicações do amor, a importância de grandes amizades e as inesperadas virtudes de transar no sofá.

Apresentando um poderoso elenco de comédia coadjuvante, incluindo Os Quatro Amigos (Afonso Padilha, Dihh Lopes, Marcio Donato e Thiago Ventura) — Ruim Pra Cachorro é produzido pelo fundador e CEO da Picturestart, Erik Feig (Luckiest Girl Alive, Cha Cha Real Smooth), por Louis Leterrier (diretor Fast X, The Clash of the Titans), por Dan Perrault (Players, American Vandal) e pelos parceiros de Lord Miller, Phil Lord e Chris Miller (Spider-Man: Into The Spider-Verse, The Lego Movie 2: The Second Part) e Lord Miller, presidente da Film Aditya Sood (The Martian, Cocaine Bear).

O filme tem produção executiva de Jessica Switch, Nikki Baida e Julia Hammer.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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