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Celebrando seu centenário, Warner Bros. Pictures marcará presença no Vibra Open Air

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Clássicos da produtora e alguns de seus últimos lançamentos serão exibidos no evento, que acontece de 4 a 22 de outubro, no Rio de Janeiro

Com uma programação para lá de especial, o evento Vibra Open Air, que celebra 21 anos de existência em 2023, retorna ao Rio de Janeiro este ano abordando a importância da sétima arte em um grande mix cultural de cinema, música e gastronomia, e a Warner Bros. Pictures não poderia ficar de fora. Comemorando 100 anos de existência, a produtora marcará presença com a exibição tanto de títulos clássicos, como Casablanca e Os Goonies, quanto de obras recém-lançadas, como Barbie e Besouro Azul.

Com uma programação de tirar o fôlego, o projeto, que acontece entre os dias 04 e 22 de outubro (quarta a domingo) no Jockey Club Brasileiro, localizado no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, vai exibir grandes filmes como CasablancaBarbieBesouro AzulO ExorcistaBatman – O Cavaleiro das TrevasOs Bons Companheiros e Os Goonies.

O Vibra Open Air se tornou com o passar dos anos um momento muito aguardado por amantes do cinema, se consagrando como um ritual de cinefilia do país. A telona do evento é do tamanho de uma quadra de tênis, medindo 325m², vindo especialmente da Suíça para proporcionar uma maior experiência cinematográfica para o público. Para completar o pacote especial, a projeção digital tem um potente sistema de som, com 28 caixas de última geração.

Cronograma de exibições dos filmes Warner Bros. Pictures

  • Casablanca | 05/10 (quinta), às 18h
  • Barbie | 05/10 (quinta), às 21h30 
  • Besouro Azul | 07/10 (sábado), às 21h30
  • O Exorcista | 13/10 (sexta), às 18h00
  • Batman – O Cavaleiro das Trevas | 18/10 (quarta), às 18h00
  • Os Bons Companheiros | 19/10 (quinta), às 18h00
  • Os Goonies | 21/10 (sábado), às 18h00
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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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