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“Todo homem e toda mulher que já se sentiram invisíveis e desvalorizados, esta é a história deles”, afirma Oprah Winfrey em vídeo especial de A Cor Púrpura

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Adaptação do musical da Broadway estreia no Brasil em 2024 e conta com a famosa apresentadora como uma das produtoras

A Warner Bros. Pictures acaba de divulgar um vídeo exclusivo dos bastidores de A Cor Púrpura, longa que é adaptação do musical homônimo que estreou na Broadway em 2005. Com entrevistas exclusivas com o elenco que traz estrelas como Fantasia Barrino, H.E.R, Taraji P. Henson, Halle Bailey e Ciara, o material conta ainda com a participação de Oprah Winfrey, intérprete da personagem Sofia no filme de 1985 dirigido por Steven Spielberg e agora uma das produtoras da versão musical.

“Não há nada que tenha sido mais importante ou vital para mim culturalmente e artisticamente do que A Cor Púrpura. Todo homem e toda mulher que já se sentiram invisíveis e desvalorizados, esta é a história deles”, declara a atriz e apresentadora indicada ao Oscar. Baseado no romance literário de Alice Walker, vencedor do Prêmio Pulitzer, o longa é ambientado no começo do século XX, nos Estados Unidos, e traz a história de Celie (Fantasia Barrino), uma jovem negra que vive no Sul. 

Abusada sexualmente pelo pai, ela tem a irmã Nettie (Halle Bailey) como única amiga, mas a vida de ambas é modificada para sempre quando são obrigadas a se separarem e Celie se vê sozinha com as adversidades enfrentadas por uma mulher negra na Geórgia no século passado. 

A adaptação musical tem direção de Blitz Bazawule (“Black Is King”, “The Burial of Kojo”) e produção de Oprah Winfrey, Steven Spielberg, Scott Sanders e Quincy Jones. O drama musical tem estreia prevista para 2024 nos cinemas de todo Brasil. 

Sobre o filme:

A Warner Bros Pictures convida você a experimentar a extraordinária fraternidade de três mulheres que compartilham um vínculo indissolúvel em A Cor Púrpura. Esta nova versão ousada do amado clássico do cinema é dirigida por Blitz Bazawule, artista multimídia cuja estreia no cinema foi com o elogiado filme “O Enterro de Kojo”. Na produção estelar de A Cor Púrpura estão Oprah Winfrey, Steven Spielberg, Scott Sanders e Quincy Jones.

A Cor Púrpura é estrelado por Taraji P. Henson (“O Curioso Caso de Benjamin Button”), indicada ao Oscar; Danielle Brooks (series “O Pacificador”, “Orange is the New Black”), vencedora do Prêmio SAG e indicada ao Prêmio Tony; Colman Domingo (“A Voz Suprema do Blues”, série “Euphoria”), vencedor do Prêmio Emmy e indicado ao Tony; Corey Hawkins (“Em um Bairro de Nova York”, “Seis Graus de Separação”), indicado ao Tony; H.E.R.  (“Judas e o Messias Negro”), vencedora do Oscar e do Grammy; Halle Bailey (“A Pequena Sereia”), indicada ao Grammy; Aunjanue Ellis-Taylor (“King Richard: Criando Campeãs”, “Ray”), indicada ao Oscar; e Fantasia Barrino, vencedora do Grammy, em sua grande estreia no cinema.

O roteiro foi escrito pelo aclamado dramaturgo Marcus Gardley, vencedor do Prêmio WGA (Associação dos Escritores da América) pela série “Maid”, baseado no romance de Alice Walker e no libreto do musical teatral, escrito por Marsha Norman, com música e letra de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray. 

Na equipe de produção criativa do diretor Blitz Bazawule estão reconhecidos artistas como o diretor de fotografia Dan Laustsen (“A Forma da Água”); o designer de produção Paul Denham Austerberry (“A Forma da Água”), vencedor do Oscar;  o editor Jon Poll (“O Escândalo”, “Entrando Numa Fria”); a figurinista Francine Jamison-Tanchuck (“Tempo de Glória”, “Uma Noite em Miami…”); e a coreógrafa Fatima Robinson (“Dreamgirls: Em Busca de um Sonho”). A trilha sonora foi composta pelo indicado ao Oscar Kris Bowers (“King Richard: Criando Campeãs”, Green Book: O Guia”, “A Concerto is a Conversation”). 

A Warner Bros Pictures apresenta uma produção da Harpo Films, Amblin Entertainment, Scott Sanders /QJP, A Cor Púrpura. O filme será distribuído globalmente pela Warner Bros Pictures, com previsão de estreia no Brasil em 2024.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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