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Quase dois milhões de pessoas já assistiram Besouro Azul nos cinemas

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Longa que acaba de completar um mês em cartaz, segue se destacando nas bilheterias brasileiras

Estrelado por Bruna Marquezine e Xolo Maridueña, Besouro Azul se consagrou como um dos principais destaques nos cinemas brasileiros nas últimas semanas, levando cerca de 2 milhões de pessoas para assistirem ao longa nas telonas e arrecadando mais de R$37 milhões.

Com um elenco recheado de estrelas, um dos destaques do filme é o personagem Tio Rudy, interpretado por George Lopez, comediante estadunidense de origem mexicana – considerado um dos expoentes de sua geração. Com momentos cômicos e dramáticos na história, Rudy Reyes é o principal companheiro de seu sobrinho Jaime Reyes (Xolo Maridueña), o super-herói Besouro Azul.

“Somos tão rápidos em julgar alguém pela aparência, e Rudy não demonstra em sua fisionomia o quanto é inteligente. Parece que ele não se importa com muitas coisas, mas não é bem assim. Ele tem camadas. Mora com a mãe, dorme na sala. São situações que eu vi com meus próprios olhos. O filme toca as pessoas porque é sobre esse e vários outros temas. Como se formar na faculdade, voltar para casa e não ter muitas oportunidades, por ser de família de baixa renda – que luta como tantas outras. E, claro, é brilhante a forma como os familiares se unem para se tornar também heróis da história”, afirma George Lopez sobre o filme que acaba de completar um mês em cartaz

Besouro Azul segue em exibição nas telonas de todo o país e conta com versões acessíveis. Mais informações podem ser obtidas diretamente nos cinemas de cada cidade.

Sobre o filme

Recém-formado, Jaime Reyes volta para casa cheio de expectativas para o futuro, mas logo descobre que seu lar não é mais o mesmo. Enquanto tenta encontrar seu propósito no mundo, o destino intervém e faz chegar às mãos de Jaime uma antiga relíquia da biotecnologia alienígena – o Escaravelho. Quando o Escaravelho escolhe Jaime como seu hospedeiro simbiótico, sua vida muda para sempre. Ele ganha uma incrível armadura que lhe dá poderes extraordinários e se torna o Super-herói Besouro Azul.

Estrelando ao lado de Maridueña (“Cobra Kai”) estão Adriana Barraza (“Rambo: Até o Fim,” “Thor”) Damían Alcázar (“Narcos,” “Narcos: Mexico”), Elpidia Carrillo (“Mayans M.C.,” os filmes “O Predador”), Bruna Marquezine (“Maldivas,” “Deus Salve o Rei”), Raoul Max Trujillo (filmes “Sicario”, “Mayans M.C.”), com a vencedora do Oscar Susan Sarandon (“Monarch,” “Os Últimos Passos de um Homem”), e George Lopez (das franquias “Rio” e “Os Smurfs”). O filme também é estrelado por Belissa Escobedo (“American Horror Stories,” “Abracadabra 2”) e Harvey Guillén (“O Que Fazemos nas Sombras”). Soto (“Charm City Kings,” “Os Canibais”) dirige a partir de um roteiro de Gareth Dunnet-Alcocer (“Miss Bala”), baseado em personagens da DC. John Rickard e Zev Foreman estão produzindo, com Walter Hamada, Galen Vaisman e Garrett Grant atuando como produtores executivos.

O time de direção criativa por trás das cenas inclui o diretor de fotografia Pawel Pogorzelski (“Midsommar – O Mal Não Espera a Noite”, “Hereditário”), designer de produção John Billington (“Bad Boys para Sempre”), editor Craig Alpert (“Deadpool 2,” “Cidade Perdida”), Figurinista indicada ao Oscar Mayes C. Rubeo (“Jojo Rabbit,” os filmes “Thor”), supervisor de efeitos visuais Kelvin McIlwain (“O Esquadrão Suicida”, “Aquaman”) e o compositor Bobby Krlic (“Midsommar – O Mal Não Espera a Noite”, a série “Expresso do Amanhã”).

A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção de Safran Company, Besouro Azul, que está em cartaz desde 17 de agosto de 2023 nos cinemas de todo o Brasil.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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