Connect with us

Notícias

Embora Drácula: A Última Viagem do Deméter seja um filme de terror, produtor do longa o vê “como mais do que isso!”

Published

on

Filme dirigido por André Øvredal está disponível nos cinemas de todo o país

Baseado no capítulo do mesmo nome do clássico literário de Bram Stoker, o longa Drácula – A Última Viagem do Deméter conta a história da lenda não-ficcional, que consiste em fragmentos de diários pessoais, artefatos e relatos sobre o predador mais famoso do universo.

Sedutor, narcisista, belo e perseguidor, Drácula foi retratado de inúmeras formas ao longo dos anos. Neste lançamento da Universal Pictures, o personagem ganha destaque ao se aproximar da figura animalesca, ganhando força e poder ao longo da trama.

O roteiro sombrio ganha força ao utilizar a afirmação “eu sou Drácula, e te dou as boas-vindas” ao trazer o conhecido monstro mais famoso e arrepiante de Hollywood para o navio mercante sinistro, que chegou à Inglaterra vitoriana trazendo as misteriosas vítimas do vampiro.

De acordo com os produtores Bradley J. Fischer, Mike Medavoy e Arnold W. Messer, retratar o capítulo inédito pela primeira vez no universo cinematográfico era uma oportunidade empolgante. “Eu nunca estive tão envolvido em filmes de terror e, embora Drácula: A Última Viagem do Deméter possa ser uma produção do gênero, eu o vejo como mais do que isso!”, diz Medavoy.

Conduzir o projeto, que levou cerca de duas décadas, para a tela se mostrou desafiador. “Há algo sobre o mistério do capitão amarrado ao leme e do que realmente aconteceu neste navio condenado, ao cruzar o mar, que mexe com a imaginação”, conta Fischer.

Com a promessa de trazer uma perspectiva única ao público, os produtores mergulharam fundo, levando os personagens a enfrentarem um destino pior do que a morte. “A história é cheia de metáforas e subtextos, e é bastante shakespeariana para um olhar mais atento. Esses tripulantes desavisados acabam ficando face a face não apenas com o monstro em si, mas com a ideia de esperança, porque tudo o que amam, seus sonhos, tudo o que dá sentido à vida, é retirado deles, não de forma subjetiva, mas concreta e individualmente, com violência e prazer”, completa Bradley J. Fischer.

O filme é estrelado por Corey Hawkins (Em um Bairro de Nova York, Straight Outta Compton: A História do N.W.A.) como Clemens, um médico que se junta à equipe Demeter, Aisling Franciosi (Game of Thrones, The Nightingale) como um clandestino involuntário, Liam Cunningham (Game of Thrones, Clash of the Titans) como o capitão do navio e David Dastmalchian (Duna, a franquia do Homem-Formiga) como o primeiro imediato do Demeter.

Drácula: A Última Viagem do Deméter está disponível nos cinemas de todo país, também com versões acessíveis. Para mais informações, consulte os cinemas de sua cidade.

Sobre o Filme

Baseado em um único capítulo arrepiante do romance clássico de Bram Stoker, Drácula: A Última Viagem de Deméter conta a terrível história do navio mercante Deméter, que foi fretado para transportar cargas particulares — cinquenta caixotes de madeira sem identificação — de Carpathia a Londres.

Estranhos eventos acontecem à tripulação condenada enquanto tentam sobreviver à viagem oceânica, perseguidos todas as noites por uma presença impiedosa a bordo do navio. Quando o Deméter finalmente chega à costa da Inglaterra, é um naufrágio carbonizado e abandonado. Não há vestígios da tripulação.

O filme é estrelado por Corey Hawkins (Em um Bairro de Nova York, Straight Outta Compton: A História do N.W.A.) como Clemens, um médico que se junta à equipe Demeter, Aisling Franciosi (Game of Thrones, The Nightingale) como um clandestino involuntário, Liam Cunningham (Game of Thrones, Clash of the Titans) como o capitão do navio e David Dastmalchian (Duna, a franquia do Homem-Formiga) como o primeiro imediato do Demeter.

O filme também conta com Jon Jon Briones (Ratched, American Horror Story), Stefan Kapicic (filmes de Deadpool, Better Call Saul), Nikolai Nikolaeff (Stranger Things, Ferida) e Javier Botet (it filme, Mama).

Da DreamWorks Pictures e dos produtores de Zodíaco e Cisne Negro, Drácula: A Última Viagem de Demeter é dirigido pelo virtuoso norueguês do terror André Øvredal (Histórias Assustadoras para Contar no Escuro, Trollhunter), com roteiro de Bragi F. Schut (Escape Room), Stefan Ruzowitzky (Os Falsários) e Zak Olkewicz (o próximo Bullet Train), baseado no capítulo “The Captain’s Log” de Drácula de Bram Stoker.

O filme é produzido por Brad Fischer e pelo produtor indicado ao Oscar® Mike Medavoy e Arnold Messer para a Phoenix Pictures e tem produção executiva de Matthew Hirsc.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

A Hora da Estrela – Crítica

Published

on

Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2023 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade