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Grande vencedor do festival de Gramado, “Mussum – O Filmis”, divulga trailer oficial

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Longa tem lançamento nacional marcado para 2 de novembro

Após uma semana animada no Festival de Gramado, de onde saiu com seis Kikitos (incluindo melhor filme pelo júri oficial e melhor filme pelo júri popular), o novo longa-metragem de Silvio Guindane, “Mussum – O Filmis”, divulgou seu primeiro trailer. A obra narra a história de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, e vai além do papel inesquecível do humorista em “Os Trapalhões”, ao lado de Didi, Dedé e Zacarias. 

Reunindo momentos menos conhecidos e explorados da vida do comediante e músico, o trailer explora a carreira musical de Mussum ao lado dos Originais do Samba, além de mostrar a relação de Mussum com a família através dos anos e reviver algumas esquetes clássicas dos “Trapalhões”. 

No sábado (19) o longa ganhou destaque nacionalmente após ser premiado 6 vezes durante a 51ª edição do tradicional Festival de Gramado. Além do troféu principal de melhor filme, o festival também premiou os atores Ailton Graça e Yuri Marçal que interpretam Mussum em diferentes épocas da carreira do comediante. A veterana Neusa Borges também foi premiada como melhor atriz coadjuvante por interpretar Dona Malvina, mãe de Mussum, papel que divide com a atriz Cacau Protásio.”Mussum – O Filmis”, levou ainda os prêmios do Júri Popular e o de Melhor Trilha Musical. 

Na ocasião, o ator Ailton Graça, que vive Mussum durante seus anos de sucesso com os trapalhões, celebrou a vitória e aproveitou para agradecer aos filhos de Mussum em um discurso emocionado. 

“Gostaria também de agradecer aos filhos do Mussum, ao Antônio Carlos (Mussunzinho), ao Sandro e ao Augusto, que visitaram o set na mangueira quando eu estava caracterizado, me abraçavam e chamavam de pai. Eles viram o Mussum em mim e me deram essa responsabilidade”, afirmou o ator durante o discurso. 

Protagonizado por Ailton Graça, o longa é baseado no livro “Mussum – uma história de Humor e Samba”, de Juliano Barreto, e tem a produção assinado por André Carreira, pela produtora Camisa Listrada, coprodução Panorama Filmes, Globo Filmes, Globoplay, Telecine e RioFilme além de distribuição da Downtown Filmes. O filme chega aos cinemas no dia 2 de novembro. 

Sinopse

“Mussum: O Filmis” narra a trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes, indo muito além do Mussum que o grande público conhece: a infância pobre, a carreira militar, a relação com a Mangueira, o sucesso com os Originais do Samba, além de bastidores d’Os Trapalhões.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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