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“Mussum – O Filmis” divulga cartaz e faz sua estreia amanhã na competição do Festival de Gramado

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Sessão contará com a presença do diretor Silvio Guindane e dos atores Ailton Graça e Cacau Protásio, que estrelam o longa

Primeiro longa-metragem para os cinemas do diretor Sílvio Guindane, “Mussum – O Filmis” está na seleção oficial do 51º Festival de Gramado e teve seu cartaz oficial divulgado. O filme, que concorre na mostra competitiva de longas-metragens brasileiros ao lado de outros cinco títulos nacionais, será exibido no festival nesta quinta-feira 17 de agosto em sessão com a presença do diretor, dos atores Ailton Graça, Cacau Protásio, Yuri Marçal, Jeniffer Dias, Nando Cunha, Ângelo Fernandes e Luiza Rosa, além do roteirista Paulo Cursino e do produtor André Carreira . O filme narra a história de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, e vai além do papel inesquecível do humorista em “Os Trapalhões”, ao lado de Didi, Dedé e Zacarias. Protagonizado por Ailton Graça, o longa traz Thawan Lucas Bandeira, Yuri Marçal, Cacau Protásio, Neusa Borges, Jeniffer Dias, Késia e Cinnara Leal no elenco. Baseado no livro “Mussum – uma história de Humor e Samba”, de Juliano Barreto, o filme tem produção de André Carreira, pela produtora Camisa Listrada, coprodução Panorama Filmes, Globo Filmes, Globoplay, Telecine e RioFilme além de distribuição da Downtown Filmes. 

Interpretando um protagonista pela primeira vez no cinema, o ator Ailton Graça, que vive Mussum em seus anos de sucesso com os trapalhões, comenta a estreia no festival “Mussum – O Filmis” que já é um marco na sua carreira: ” Este filme é a realização de um projeto de vida. É o primeiro ‘pretagonista’ que eu faço, e, dentro do meu histórico como artista, eu sempre quis fazer esse trabalho, fosse no teatro ou em qualquer lugar. Sempre tive esse desejo de poder homenagear ele, virou um longa que me deu muita felicidade na construção deste personagem de vivenciar o Mussum no cinema, eu espero que todo mundo goste bastante. Participar do festival de Gramado já é uma outra realização, já estive em alguns filmes que fizeram parte do festival, mas eu não estava lá nesse lugar de ‘pretagonista’. A expectativa é enorme. Vai ser um prazer fazer parte do festival”, afirmou o ator.

O filme também marca a volta de Sílvio Guindane a Gramado, onde começou sua carreira como ator, com o filme “Como Nascem os Anjos”, de Murilo Salles: “Nesse festival, em 1996, decidi que seguiria esta carreira para a vida. Hoje, quase 30 anos depois, apresento meu primeiro longa-metragem como diretor neste mesmo palco, que foi definitivo em minha vida, não só artística, mas em minha formação como ser humano. Coincidência ou não, aqui estou apresentando um filme humano!”, comenta Guindane, emocionado.

Segundo o diretor, “Mussum – O Filmis” é mais do que uma biografia de um grande artista, mas um filme que retrata a vida de milhões de brasileiros através de seu protagonista e de sua relação com família, trabalho, preconceito, altos e baixos e, principalmente, seus sonhos.

“Agradeço a Antônio Carlos Gomes, o Mussum, por me dar esta oportunidade de levar seus sonhos para as telas e agradeço ao Festival de Gramado por ter me feito sonhar, em 1996, para que hoje como cineasta eu possa mostrar com ineditismo ‘Mussum – O Filmis’ após trabalhar e sonhar initerruptamente ao longo destes 26 anos”, celebra.

A atriz Cacau Protásio completa o elenco presente no festival. No longa, Cacau vive a versão mais nova de Dona Malvina, mãe exigente do comediante, papel que divide com a veterana Neusa Borges, que vive Malvina durante a segunda fase do filme.

“Quando soube que o filme foi selecionado eu entrei em êxtase, muita alegria e gratidão. É o sonho de qualquer ator ter um filme sendo apresentado pela primeira vez no festival. Viver a Malvina foi uma experiência maravilhosa, mas também foi um desafio e aprendizado muito grande. Eu sou muito estudiosa, então eu gosto de estudar para todo o trabalho que eu faço e de fazer com excelência. Estudei muito e graças a Deus eu tive a ajuda do Silvio que me orientou explicando tudo que eu perguntava. Acredito que vocês vão gostar do resultado.”

Os filmes competidores serão exibidos até 18 de agosto, no tradicional Palácio dos Festivais, e, na noite de 19 de agosto, serão revelados os vencedores de cada categoria.

Sinopse

“Mussum: O Filmis” narra a trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes, indo muito além do Mussum que o grande público conhece: a infância pobre, a carreira militar, a relação com a Mangueira, o sucesso com os Originais do Samba, além de bastidores d’Os Trapalhões.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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