Notícias
Saiu o trailer da comédia dramática “Os Rejeitados”
Sob a direção de Alexander Payne, longa é estrelado por Paul Giamatti e pelo estreante Dominic Sessa
A Universal Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer de Os Rejeitados, nova comédia dramática produzida em parceria com a Focus Features. Dirigido por Alexander Payne, o longa traz a sensível e cômica história do professor mal-humorado Paul Hunham, interpretado por Paul Giamatti, que se vê obrigado a permanecer no campus da instituição para supervisionar um grupo de alunos que não têm para onde ir durante as férias de Natal. Além de Giamatti, o elenco conta com a cantora e atriz Da’Vine Joy Randolph e o estreante Dominic Sessa.
O filme é produzido pelo vencedor do Oscar Mark Johnson e pelo indicado ao Emmy Bill Block. O roteiro é assinado por David Hemingson, indicado ao WGA.
Os Rejeitados é uma produção da Universal Pictures em parceria com a Focus Features. O longa tem estreia prevista para outubro deste ano.
Sobre o filme:
Do premiado diretor Alexander Payne, Os Rejeitados acompanha a desventura de um professor mal-humorado (Paul Giamatti) de uma prestigiada escola americana, forçado a permanecer no campus para cuidar do grupo de alunos que não tem para onde ir durante as férias de Natal. Ele acaba criando um vínculo improvável com um deles – um encrenqueiro magoado e muito inteligente (o estreante Dominic Sessa) – e com o cozinheiro-chefe da escola, que acaba de perder um filho no Vietnã (Da’Vine Joy Randolph).
Notícias
A Hora da Estrela – Crítica
Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:
Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.
Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.
O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.
A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.
As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.
“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.
Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.
Nota 5 de 5
-
QueIssoAssim3 semanas ago
QueIssoAssim 301 – Futuro do Pretérito (Fallout – A Série)
-
Notícias2 semanas ago
As complicações de um relacionamento me fascinam”, diz Luca Guadagnino sobre trama de Rivais
-
Notícias3 semanas ago
Completando um mês em cartaz, Godzilla e Kong: O Novo Império já levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas
-
Notícias3 semanas ago
Kung Fu Panda 4: animação se consagra como maior bilheteria de 2024 no Brasil