Connect with us

Notícias

Oppenheimer: Filme épico sobre o criador da bomba atômica já arrecadou mais de R$ 31 milhões

Published

on

Em pouco mais de 10 dias, longa foi visto por mais de 1,5 milhão de brasileiros

Em cartaz nos cinemas de todo o país, Oppenheimer, novo longa do aclamado diretor Christopher Nolan, já arrecadou mais de R$ 31 milhões em bilheteria e foi visto por mais de 1,5 milhão de pessoas.

O filme sobre o criador da bomba atômica Robert J. Oppenheimer traz em seu elenco a aclamada atriz Emily Blunt como esposa do físico, chamada Katherine “Kitty” Oppenheimer. A atriz afirma que ficou intrigada com a rejeição de sua personagem às convenções sociais. “Kitty é uma personagem sem conversas fiadas, tudo o que ela fala é importante… O que realmente me atraiu nela é a ideia de uma mulher que se recusou a se conformar com o tipo de ideal feminino da época”.

A atriz comenta que Kitty era a principal confidente de Oppenheimer em momentos em que precisava tomar decisões, visto que ele confiava em suas opiniões. “Ela acreditava em Robert, adorava-o, apoiava-o e era sua grande companheira”.

Emily explica que mergulhou fundo no livro ‘American Prometheus’ para encontrar informações sobre sua personagem, mas que, no fim, o roteiro de Christopher Nolan e seu estilo de direção era tudo o que precisava para fazer um ótimo trabalho. “Chris dá muita liberdade como diretor, para explorarmos as vulnerabilidades dos personagens”, finaliza.

Oppenheimer é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer” (Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer), de Kai Bird e Martin J. Sherwin, e conta com um time de estrelas como Cillian Murphy, Matt Damon, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Josh Hartnett, Florence Pugh, Jack Quaid, Matthew Modine, Rami Malek, Gustaf Skarsgard, Gary Oldman, entre outros.

Mais informações referentes ao circuito do filme podem ser consultadas diretamente nos cinemas de cada cidade.

Sobre o filme

Escrito e dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer é um thriller épico filmado em IMAX que leva o público ao cerne do pulsante paradoxo vivido pelo enigmático homem que deve arriscar destruir o mundo para tentar salvá-lo.

O filme é estrelado por Cillian Murphy como J. Robert Oppenheimer e Emily Blunt como sua esposa, a bióloga e botânica Katherine “Kitty” Oppenheimer. O ator vencedor do Oscar, Matt Damon, retrata o General Leslie Groves Jr., diretor do Projeto Manhattan, e Robert Downey Jr. interpreta Lewis Strauss, um dos comissários fundadores da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos.

O elenco traz ainda Florence Pugh, indicada ao Oscar, no papel da psiquiatra Jean Tatlock; Benny Safdie como o cientista físico Edward Teller; Michael Angarano interpreta Robert Serber; e Josh Hartnett retrata o pioneiro cientista nuclear americano Ernest Lawrence.

Oppenheimer também é estrelado pelo vencedor do Oscar Rami Malek, e marca mais uma parceria entre Nolan e o ator, escritor e cineasta oito vezes indicado ao Oscar, Kenneth Branagh.

O elenco inclui Dane DeHaan (Valerian e a Cidade dos Mil Planetas), Dylan Arnold (franquia Halloween), David Krumholtz (A Balada de Buster Scruggs), Alden Ehrenreich (Han Solo: Uma História Star Wars), e Matthew Modine (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge).

O filme é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer” (Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer), de Kai Bird e Martin J. Sherwin (1927-2021). Assinam a produção Emma Thomas, Charles Roven, da Atlas Entertainment, e Christopher Nolan.

Oppenheimer foi filmado em IMAX 65mm e 65mm em grande formato combinados, incluindo, pela primeira vez, seções de cinematografia analógica em preto e branco em IMAX.

Os filmes de Christopher Nolan, incluindo Tenet, Dunkirk, Interstellar, A Origem e a trilogia O Cavaleiro das Trevas, arrecadaram mais de US$ 5 bilhões nas bilheterias de todo o mundo, e conquistaram 11 prêmios Oscar e 36 indicações à estatueta dourada, incluindo duas de Melhor Filme. 

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

A Hora da Estrela – Crítica

Published

on

Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2023 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade