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“Cillian Murphy interpretando Oppenheimer é a peça central do filme”, afirma Christopher Nolan

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Parceiro de longa data do diretor, esta é a primeira vez em que o ator irlandês protagoniza uma obra de Nolan

Em cartaz nos cinemas de todo o país, Oppenheimer, novo longa do aclamado Christopher Nolan, é protagonizado por Cillian Murphy no papel-título. Parceiro do diretor em outras produções, esta é a primeira vez em que o ator encabeça um filme do diretor britânico:

“Tive muita sorte de trabalhar com alguns atores notáveis no início de suas carreiras, e Cillian é um deles. Na primeira vez em que trabalhamos juntos, ele era novato nesse mundo, mas estava claro que tinha um talento extraordinário. Foi maravilhoso pegar o telefone e dizer ‘É isso, a hora chegou, este é o momento para você ser o protagonista, você pode assumir um personagem no qual vai usar todos os aspectos do seu talento e que vai desafiá-lo como nunca.’ Ele estava pronto para isso. A interpretação dele de Oppenheimer é a peça central do filme. Foi realmente um sonho realizado para nós dois”, afirma Nolan.

Em vídeo que acaba de ser divulgado pela Universal Pictures Brasil em seu canal no YouTube, o elenco compartilha um pouco de suas primeiras reações ao receberem o convite por parte do diretor. “Foi bem incomum. Demorei um pouco para entender (o roteiro). E aí eu pensei: ‘Uau, é uma responsabilidade enorme’”, disse Murphy. A atriz Florence Pugh, aos risos, afirmou: “Seria loucura recusar. E acho que essa seria a resposta de todos.”

Filmado em formato IMAX, o longa conta a história de J. Robert Oppenheimer, físico criador da bomba atômica. Com riqueza de detalhes técnicos e roteiro fiel aos acontecimentos biográficos e históricos, o filme oferece maior imersão cinematográfica ao público.

Oppenheimer é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer” (Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer), de Kai Bird e Martin J. Sherwin e conta com um time de estrelas, como Cillian Murphy, Matt Damon, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Josh Hartnett, Florence Pugh, Jack Quaid, Matthew Modine, Rami Malek, Gustaf Skarsgard, Gary Oldman, entre outros.

Mais informações referentes ao circuito do filme podem ser consultadas diretamente nos cinemas de cada cidade.

Sobre o filme

Escrito e dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer é um thriller épico filmado em IMAX que leva o público ao cerne do pulsante paradoxo vivido pelo enigmático homem que deve arriscar destruir o mundo para tentar salvá-lo.

O filme é estrelado por Cillian Murphy como J. Robert Oppenheimer e Emily Blunt como sua esposa, a bióloga e botânica Katherine “Kitty” Oppenheimer. O ator vencedor do Oscar, Matt Damon, retrata o General Leslie Groves Jr., diretor do Projeto Manhattan, e Robert Downey Jr. interpreta Lewis Strauss, um dos comissários fundadores da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos.

O elenco traz ainda Florence Pugh, indicada ao Oscar, no papel da psiquiatra Jean Tatlock; Benny Safdie como o cientista físico Edward Teller; Michael Angarano interpreta Robert Serber; e Josh Hartnett retrata o pioneiro cientista nuclear americano Ernest Lawrence.

Oppenheimer também é estrelado pelo vencedor do Oscar Rami Malek, e marca mais uma parceria entre Nolan e o ator, escritor e cineasta oito vezes indicado ao Oscar, Kenneth Branagh.

O elenco inclui Dane DeHaan (Valerian e a Cidade dos Mil Planetas), Dylan Arnold (franquia Halloween), David Krumholtz (A Balada de Buster Scruggs), Alden Ehrenreich (Han Solo: Uma História Star Wars), e Matthew Modine (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge).

O filme é baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer” (Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer), de Kai Bird e Martin J. Sherwin (1927-2021). Assinam a produção Emma Thomas, Charles Roven, da Atlas Entertainment, e Christopher Nolan.

Oppenheimer foi filmado em IMAX 65mm e 65mm em grande formato combinados, incluindo, pela primeira vez, seções de cinematografia analógica em preto e branco em IMAX.

Os filmes de Christopher Nolan, incluindo Tenet, Dunkirk, Interstellar, A Origem e a trilogia O Cavaleiro das Trevas, arrecadaram mais de US$ 5 bilhões nas bilheterias de todo o mundo, e conquistaram 11 prêmios Oscar e 36 indicações à estatueta dourada, incluindo duas de Melhor Filme. 

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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