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Novo vídeo de Asteroid City mostra criação de figurinos icônicos utilizados no longa

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Longa de Wes Anderson tem estreia prevista para agosto nas telonas de todo Brasil

A Universal Pictures Brasil acaba de divulgar um vídeo exclusivo sobre a criação dos icônicos figurinos de Asteroid City. Com inúmeras referências à década de 1950, os trajes criados para o longa abusam de alusões ao ambiente desértico norte-americano, na cidade de Asteroid City, onde a trama se desenrola.

“Os figurinos do filme trazem vários modelos e designs clássicos dos anos 1950, bem como uma paleta de cores pastel, condizente com a estética icônica de Wes Anderson”, explica Joe Zee. O material traz em detalhes como o figurino é essencial para o desenvolvimento do roteiro trabalhado por Wes Anderson. O longa deve estrear em agosto nos cinemas de todo o país.

Asteroid City se passa na cidade norte-americana onde se comemora o Dia do Asteroide e onde vários aspectos relacionados ao espaço sideral são levados muito a sério. O longa levanta o debate sobre mudanças familiares, a presença de alienígenas em nosso meio e inúmeras situações cotidianas. “Quando o elenco de personagens chega a Asteroid City para a convenção dos jovens astrônomos, nós conhecemos o general Gibson e podemos ver como o traje militar dele tem muito dos detalhes clássicos que um uniforme militar da época teria”, afirma o figurinista.

Produzido e distribuído pela Universal Pictures, o filme conta ainda com um elenco de peso: Tom Hanks, Tilda Swinton, Scarlett Johansson, Jeffrey Wright, Bryan Cranston, Edward Norton, Adrien Brody, Liev Schreiber, Maya Hawke, Steve Carell, Matt Dillon, Willem Dafoe, Sophia Lillis, Ethan Lee, Jeff Goldblum e Rita Wilson participam do longa, que leva para as telonas uma história bastante irreverente.

Sobre o Filme

Asteroid City é ambientado numa cidade ficcional do deserto americano por volta do ano de 1955. Nela, o roteiro de uma convenção dos Astrônomos Júnior/Cadetes do Espaço, organizada para reunir estudantes de todo o país, e suas famílias, para uma competição escolar de bolsas de estudos é espetacularmente interrompido por eventos que podem impactar e transformar o mundo.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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